Uma bola incandescente de níquel faz algo incrível nessa espuma
Se você costuma assistir vídeos de ciência no YouTube, você provavelmente já viu experimentos com uma bola incandescente de níquel antes. A premissa é muito simples: você aquece uma bola sólida de níquel até que ela fique vermelho-quente e, em seguida, a coloca em cima de diferentes tipos de material para ver o que acontece. Dessa vez, a bola escaldante de metal é colocada à prova contra uma espuma de aparência inócua, que é usada por floristas para manter arranjos unidos, e a reação não é a que todos nós esperávamos.
Como você pode ver acima, a bola incandescente de níquel não derrete um buraco na espuma ou queima através dele… ela na verdade parece sugar a “vida” da espuma. A coisa toda começa bem devagar, com o calor se espalhando a partir da bola através da espuma floral em um anel de roxo escuro, em seguida, verde, e, em seguida, preto.
Esta filmagem é um time-lapse, por isso tudo acontece muito mais rápido do que aconteceria na vida real, mas ver a propagação de calor através do material em um arco-íris de cores melancólico é bastante incrível.
Então, o que está acontecendo aqui? A espuma floral é feita por uma ligação cruzada de ácido carbólico com formaldeído. Isto dá a resistência ao calor, e significa que ela não vai derreter. É por isso que as resinas fenólicas são usadas para construir escudos de reentrada de naves espaciais e utensílios de cozinha.
A espuma é um tipo de carbono sintético, o que significa que é tão densa que não permite o fluxo de ar. Devido a isso, o calor arde através do material e, em vez de formar uma chama, suga o oxigênio e deixa para trás os restos secos. Esta é a mesma reação que acontece quando você transforma a madeira em carvão vegetal.