Início Salvador Suspeito de estupro é encontrado morto em duna de Itapuã

Suspeito de estupro é encontrado morto em duna de Itapuã

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Edvaldo e seu comparsa, Ridivan, foram mortos com vários tiros na cabeça em local onde costumavam deixar produtos de roubo

Chegou ao fim, na madrugada desta terça-feira, 20, a ‘carreira’ criminosa de Edvaldo Gonzaga Pereira, de 36 anos, o “Furico”. Velho conhecido da polícia pela prática de estupros, roubos e tráfico de drogas, ele foi localizado morto no início da tarde nas dunas da Av. Dorival Caymmi, em Itapuã, em Salvador, próximo à Escola Municipal Marechal Mascarenhas de Moraes.

O comparsa dele, Ridivan de Jesus Santana, 28, também foi executado no local. Ambos com tiros na cabeça. A área onde os corpos foram encontrados é frequentada por fiéis evangélicos para fazer vigílias e eram vítimas constantes da dupla.

“Eles roubavam todo mundo, até a gente. Ridivan era evangélico, tentamos ajudá-lo. Mas ele saiu da presença do Senhor, agora está aí”, lamentou, sob anonimato, um rapaz do grupo de oração.

Por temer represália, ninguém quis comentar o crime. “Passamos a madrugada aqui no monte, mas não vimos e não ouvimos nada”, disse outro homem.

“Ridivan ia e voltava. Eles roubavam as pessoas lá embaixo e subiam. Aí no mato tem um monte de bolsas e documentos. Ele era só ladrão, mas Edvaldo era estuprador de Stella Maris”, disse um conhecido da dupla.

Segundo a irmã de Edvaldo, há oito meses, após sofrer uma tentativa de homicídio em São Cristóvão, ele passou a morar em Barra de Pojuca, em Camaçari. “Ele morava com meu avô, a gente nem sabia que ele estava aqui”, contou a mulher.

Alvo de operação

De acordo com o delegado ACM dos Santos, da 12ª Delegacia (Itapuã), Everaldo era um bandido de alta periculosidade e muito perverso.

“No governo de Jaques Wagner, ele foi considerado o principal alvo de uma operação no Abaeté, roubou vários turistas. Ele também era suspeito de cometer vários estupros”, revelou o titular.

Em 2012, ele foi preso por estuprar uma jovem de 19 anos, nas imediações da Lagoa do Abaeté. O namorado da moça, que presenciou o crime, o reconheceu.

À época da prisão, ele era considerado foragido da Justiça e estava com mandado de prisão em aberto. Everaldo cumpria pena na Colônia Lafayete Coutinho. Ridivan tinha passagens por roubos.