Suspeito de clonar carro usado em assassinato de Marielle foi executado

Cobalt prata, utilizado pelos assassinos de Marielle, que a polícia acredita serem Élcio Queiroz (motorista) e Ronnie Lessa (atirador) Foto: Reprodução

A Delegacia de Homicídios (DH) do Rio de Janeiro investiga se Lucas do Prado Nascimento da Silva (conhecido como Todynho), suspeito de ter clonado o Cobalt prata usado no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, foi executado como queima de arquivo. De acordo com o inquérito da Polícia Civil, Todynho foi o responsável pelas alterações feitas no documento do veículo utilizado pelos assassinos no dia 14 de março de 2018.

Todynho sofreu uma emboscada no dia 3 de abril de 2018 enquanto entregava outro carro, também clonado, na Avenida Brasil, na altura de Bangu, Zona Oeste do Rio.

Os policiais ainda procuram por Antônio Carlos Lima da Silva, o Nem Queimadinho, que teria ajudado Todynho na montagem do veículo e na adulteração do chassis e do número de identificação do Cobalt. Ele é considerado foragido da Justiça.

Ligações com o assassinato de Marielle e Anderson
Durante um ano de investigação do caso Marielle, a polícia identificou que a morte do líder comunitário Carlos Alexandre Pereira Maria, o Alexandre Cabeça, de 37 anos, estaria ligada ao crime do dia 14 de março. Cabeça, que era colaborador informal do vereador Marcelo Siciliano, mencionado no inquérito que apura a morte de Marielle, foi encontrado dentro de um carro por policiais do 18º BPM (Jacarepaguá), com vários tiros pelo corpo.

Por Diário de Pernambuco

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