Simples hábito de higienizar as mãos reduz em até 40% o número de doenças provocadas por micro-organismos

Imagem: ilustração

Comer, dirigir, cumprimentar, abrir a porta e contar dinheiro são algumas das inúmeras atividades realizadas rotineiramente. Esses atos, no entanto, contribuem para a proliferação de vírus, bactérias e parasitas e, consequentemente, ajudam no surgimento de enfermidades como gripes, resfriados, conjuntivites e as típicas viroses. O que muita gente não sabe é que o simples hábito de higienizar as mãos reduz em até 40% o número de doenças, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que alerta para este fato no Dia Mundial de Higienização das Mãos, em 05 de maio. Para a médica supervisora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) e infectologista do Hospital São Rafael (HSR), Camila Barcia, com o simples ato de utilizar água e sabão ainda é possível evitar problemas maiores, a exemplo da hepatite A e intoxicações alimentares.

De acordo com a infectologista, em atividades do dia a dia, a higiene das mãos, com água e sabão, deve ser feita após o contato com objetos e pessoas, antes e depois da alimentação, ao sair do banheiro, depois de pegar no lixo, ao chegar da rua, dentre inúmeras outras situações que possibilitam a propagação de milhares de micro-organismos. “Outro tipo de higienização das mãos que tem se tornado cada vez mais popular é o uso do álcool em gel. Com composição de pelo menos 60% de álcool, ele tem a alta eficácia (da água e sabão), reduzindo também o número de infecções, especialmente no âmbito hospitalar”, destaca.

Neste ambiente, o cuidado precisa ser ainda maior, uma vez que estamos falando de pacientes que possuem baixo sistema imunológico e, assim, se tornam mais suscetíveis às doenças. “A dica é sempre orientar, sobretudo, os visitantes que trazem das ruas as impurezas a terem cautela com abraço na pessoa enferma, toque de mãos, compartilhar objetos, levar flores etc. Por mais que tenhamos infraestrutura, tecnologia e antibióticos potentes, nada impede a proliferação de uma bactéria, se não houver higienização adequada”, ressalta a especialista.

“Existe ainda o cuidado do profissional da saúde com o paciente, que envolve diversos passos em relação à higienização das mãos, antes e após o contato com o doente e seus fluidos corporais, além dos procedimentos assépticos, e após contato com superfícies próximas ao paciente”, pontua Camila Barcia. A médica ainda reforça que existe uma forma específica e correta para higienizar lavar as mãos, em um processo que dura de 40 a 60 segundos.

1. Molhe as mãos com água limpa e passe sabonete.
2. Esfregue a palma de cada mão.
3. Friccione a ponta dos dedos na palma da outra mão.
4. Esfregue entre os dedos de cada mão.
5. Friccione bem o polegar de cada mão.
6. Friccione o dorso de cada mão.
7. Friccione os punhos de ambas as mãos.
8. Enxague as mãos.
9. Seque com uma toalha limpa ou papel toalha.

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