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Setor de veículos cresce mais de 1.000% em seis meses, segundo o IBGE

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Setor automobilístico tem meses de alta, mas cai na comparação com 2019

A produção industrial brasileira em outubro teve mais um mês de alta, o sexto seguido, mas ainda acumula queda em 2020, segundo o IBGE. De setembro para outubro, o crescimento foi de 1,1%, em ritmo bem menor que nos meses anteriores, embora some 39% desde maio, depois de cair 27,1% apenas em março e abril. “Mesmo com o desempenho positivo nos últimos meses, o setor industrial ainda se encontra 14,9% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011”, diz o instituto.

Na comparação com outubro de 2019, a atividade avança ligeiramente (0,3%). No acumulado do ano, a indústria tem queda de 6,3%. Em 12 meses, a produção cai 5,6%.

Produção de automóveis
Segundo o IBGE, houve alta na produção industrial em outubro em duas das quatro categorias econômicas e em 15 dos 26 ramos pesquisados. O destaque é o setor que reúne veículos automotores, reboques e carrocerias, que cresceu 4,7% naquele mês. Esse setor acumulou expansão de 1.075,8% em seis meses consecutivos de crescimento na produção, mas ainda assim se encontra 9,1% abaixo do patamar de fevereiro”, informa o instituto.

Também foram destaques positivos segmentos como metalurgia (3,1%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,5%), e máquinas e equipamentos (2,2%), entre outros. Das atividades em queda, a de produtos alimentícios recuou -2,8% e a das indústrias extrativas, -2,4%, somando -7% em dois meses.

Petróleo e máquinas
Na comparação com outubro do ano passado, o IBGE apurou resultado positivo também em duas das quatro categorias, em 16 dos 26 ramos, 45 dos 79 grupos e 50,8% dos 805 produtos pesquisados. Destaque para coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (7,2%), máquinas e equipamentos (9,4%), e bebidas (9,9%). Já veículos automotores caiu 14,6%.

De janeiro a outubro, a produção cai nas quatro categorias. E também em 20 dos 26 ramos, 62 dos 79 grupos e em 66,3% dos 805 produtos. Mais uma vez, a principal influência negativa vem de veículos automotores, com retração de 34,4%. O setor de vestuário e acessórios cai 29,1%.

por redebrasilatual.com.br