Roger Machado não é mais técnico do Bahia
Fim da linha para Roger Machado no Bahia. O treinador não resistiu à derrota por 5×3 sofrida para o Flamengo, nesta quarta-feira (2), em Pituaçu, e foi demitido. O anúncio foi feito pelo presidente Guilherme Bellintani logo após o duelo contra o time carioca. Bellintani agradeceu os serviços prestados por Roger ao afirmar que o ciclo do treinador está fechado e que mudanças precisam acontecer.
“Conversamos com Roger e decidimos pelo desligamento. Um treinador que vem desde abril (de 2019) desenvolvendo um trabalho no clube, um treinador que escolheu o Bahia e que, no momento da escolha a gente ouviu muito a expressão de que ele deu um passo atrás, por parte da imprensa nacional, mas que quando chegou aqui viu que fez a escolha certa. […] Mas infelizmente a gente entende que chegou a hora de fechar o ciclo. São escolhas difíceis, mas que precisam acontecer”, disse Bellintani.
Roger estava no clube há um ano e cinco meses. Contratado em 2 de abril de 2019 para substituir Enderson Moreira, o gaúcho conquistou o Campeonato Baiano duas vezes – na primeira, só treinou nos dois jogos da final – e chegou à final da Copa do Nordeste deste ano, vencida pelo Ceará. Entre as campanhas de destaque, conduziu o time até as quartas de final da Copa do Brasil em 2019. Por outro lado, caiu na primeira fase da mesma competição em 2020 e da Copa Sul-Americana no ano passado. No Brasileirão, foi 11º lugar e agora deixa o cargo com o time em 12º.
A lua de mel vivida com a torcida no primeiro turno da Série A de 2019 deu lugar a frustração na metade final da competição. Ali foi o primeiro grande momento de pressão sobre Roger no Bahia, após a expectativa de conquistar uma vaga na Libertadores ruir em meio à queda vertiginosa de desempenho da equipe. O outro foi no mês passado, com a derrota para o Ceará na final da Copa do Nordeste, no dia 4 de agosto.
A partir de então, Roger Machado parecia saber que sua saída era questão de tempo, e pouco tempo. Após empatar com o Palmeiras no último sábado, o treinador justificou a escalação de Gregore, que estava pendurado, mesmo sabendo que não teria Ronaldo contra o Flamengo, afirmando o seguinte: “No momento que a gente está atravessando, eu uso o critério de pensar jogo a jogo. Não penso mais se tratando de dois jogos pra frente porque, pelo momento que a gente está vivendo, eu não sei se vou estar aqui”.
Com informações do Correio da Bahia
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