Revitalização do bambuzal do Aeroporto de Salvador custará R$ 900 mil

Foto: Otávio Santos / Secom

O bambuzal da entrada do Aeroporto de Salvador está passando por uma ação reparadora que tem como objetivo preservar o local, que é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como área de proteção cultural e paisagística da capital baiana.

Estão previstas intervenções como roçagem com retirada de palhas e folhas, para evitar a proliferação de fungos e até mesmo a incidência de incêndios em dias frescos; retirada de hastes altas demais para evitar possíveis tombamentos, e de vegetais velhos e cepos; além de limpeza da vala de contenção que passa no meio do bambuzal, e marcação dos brotos para que o desenvolvimento possa ser acompanhado ao longo dos anos.

Além disso, o projeto prevê a manutenção das raízes e a adubação feita com nitrogênio, fósforo e potássio, além de esterco curtido para melhorar a qualidade do substrato onde estão fincados os bambus. Essa adubação será realizada anualmente pelo município. Todas estas intervenções deverão durar seis meses e estão avaliadas em torno de R$ 900 mil. A ação é realizada pela prefeitura, através da Secretaria de Manutenção da Cidade (Seman).

A Seman informou que os estudos foram realizados para que as ações preventivas para manter os vegetais em boas condições pudessem ser executadas da melhor forma, sem danificar o patrimônio e sem gerar grandes transtornos a quem circula pelo local. A equipe que atua na poda do bambuzal é composta por engenheiros agrônomos e ambientais, além de biólogos.

Poda
Alguns bambus terão que ser retirados do local, devido ao envelhecimento clínico e fisiológico. Com o passar do tempo, alguns deles começam a cair, quebrar e ter suas folhas mortas. De acordo com a Seman, antes de serem retirados, os bambus terão uma avaliação do estado de solidez e estabilidade das espécies, como a inclinação das hastes, extensão dos caules, presença de necroses e ainda acometimento de pragas, a exemplo de cupim e fungos.

Ademais, serão removidas as hastes que apresentam sobrepeso em razão da altura demasiada, causando instabilidade estrutural e eventual risco de tombamento. A altura também é propícia a deixar o solo úmido, contribuindo na proliferação de fungos. Já o excesso de folhas pode desencadear incêndios caso entre em contato com algum estopim, como bagas de cigarro.

Com informações do VNotícias

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