Professores da Uneb decidem manter greve por tempo indeterminado

Por: Divulgação/Ascom Aduneb

Durante assembleia, os professores da Uneb decidiram pela continuidade da greve, no final da tarde desta segunda-feira (20), no campus de Salvador.

Os professores alegam que os avanços não são considerados satisfatórios. A categoria também informa que uma entrevista do governador Rui Costa sobre a greve, desagradou os docentes. Em nota, reforçaram que continuarão com ações para intensificar as atividades de mobilização.

De acordo com assessoria, a reunião dos professores universitários serviu para analisar itens da contraproposta do movimento grevista em resposta a proposta do governo e fica mantido itens como a reposição das perdas salariais dos últimos quatro anos, o que equivale a um reajuste de 25,64% no salário; o retorno imediato do artigo 22 do Estatuto do Magistério Superior, que permite carga horária mínima de 8h em sala de aula e a alteração do decreto 6.192/1997 para adequar as disposições sobre a concessão de auxílio-transporte à realidade dos docentes das Universidades Públicas Estaduais da Bahia.

Na segunda-feira (20), uma nova assembleia também foi realizada pelos docentes da Uefs deliberou pela continuidade da greve e encaminhou novas atividades que devem ser realizadas pelo Movimento Docente (MD) para aumentar a pressão sobre o governo. Em 4 de abril deste ano, os docentes de três das quatro universidades públicas do estado da Bahia (Universidade do Estado da Bahia – Uneb, Universidade de Feira de Santana – Uefs, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Uesb) deflagraram greve. Na semana seguinte, os docentes da Universidade Estadual de Santa Cruz – Uesc, a quarta universidade do estado, também fizeram o mesmo. Desde então, as quatro, reunidas, tentam negociar.

Por BNews

Botão Voltar ao topo
error: O conteúdo está protegido!