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Professora de Camaçari é premiada por projeto de educação antirracista na escola

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A professora baiana Vitalina Silva foi uma das vencedoras da segunda edição do Prêmio do Movimento LED – Luz na Educação, com o projeto ‘Educação antirracista’. O resultado foi divulgado na noite desta quarta-feira (26), pela TV Globo.

Vitalina era finalista na categoria Educadores Inovadores com outros dois projetos: ‘Práticas de campo: sonhos e possibilidades’, que foi o segundo selecionado no prêmio, e ‘Distante Sim, Desconectado Não’.

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“Foi uma seleção muito exigente. Quando fiquei entre os 60 selecionados, já me deu uma satisfação muito grande e fiquei esperançosa de entrar para a segunda etapa. Os projetos que concorreram são todos muito interessantes e estar entre os três na minha categoria me gerou uma grande felicidade”, comemorou quando ficou entre os nove finalistas.

A professora de Língua Portuguesa e assessora técnica da Secretaria da Educação do Estado (SEC) conta que o projeto nasceu em sala de aula do Centro Educacional Maria Quitéria, em Camaçari, onde leciona para estudantes do Fundamental II.

Foi a mobilização dos estudantes na compreensão do seu lugar no mundo que virou semente do seu projeto. “Agora, estamos só colhendo os frutos de um trabalho que deu certo inicialmente na escola e que me motivou a escrever e inscrevê-lo no prêmio. A gente quer é que eles estejam preparados para enfrentar o racismo estruturante na sociedade e que as mudanças precisam acontecer a partir de nós. Hoje, estar participando de uma premiação que dá valor à escola pública e que será transmitida por uma emissora com visibilidade nacional, junto a parceiros importantes dando sustentabilidade, têm um significado especial”, disse a educadora.

No total, dos nove finalistas, seis iniciativas foram premiadas e receberão um aporte financeiro de R$ 200 mil, cada. A iniciativa é da Rede Globo e Fundação Roberto Marinho com o propósito de mapear, reconhecer e celebrar as práticas inovadoras que potencializam o futuro da Educação no Brasil.

As três iniciativas que não foram premiadas ainda terão mais uma chance. Foi aberta uma votação para o público decidir qual projeto receberá R$ 100 mil para seguir com a inciativa. O resultado será divulgado na próxima segunda-feira (30), por Ana Maria Braga, no programa Mais Você. Clique para votar.

Veja quem são os premiados:
Categoria “Empreendedor/ Organização Social”

Educar Nestante (Piauí). Madrinha: Aline Midlej

Liderado pelo professor Jessé Barbosa da Silva, o Nestante atua, desde 2011, com profissionalização de jovens de comunidades rurais e da periferia em comunicação social e novas tecnologias. Já formou mais de 800 alunos.

Instituto Recomeçar (Poá, grande São Paulo). Padrinho: Alex Escobar
Egresso do sistema penitenciário, Leonardo Moraes Precioso criou o Instituto Recomeçar para reinserir ex-detentos no mercado de trabalho e no ensino formal.

Categoria “Educadores”

Educação Antirracista (Bahia). Madrinha: Jeniffer Nascimento

Liderado pela professora Vitalina Silva, que conta que a educação antirracista precisa acontecer com urgência em todas as escolas do país, trazendo os aspectos positivos da história do povo preto no mundo.

Prática de campo: sonhos e possibilidades (Barreirinha, Amazonas). Padrinhos: Dira Paes e o influenciador indígena Tukumã Pataxó
Iniciativa coordenada pelo professor Rosenilson Souza da Gama, o projeto contribui com o desempenho e a aprendizagem dos alunos não indígenas e indígenas da etnia Sateré Mawé, respeitando toda ancestralidade e originalidade do povo.

Categoria “Estudantes”

Salvaguarda (Ribeirão Preto, São Paulo). Padrinhos: Tiago Abravanel e Evelyn Castro
Criado pelo estudante de medicina Vinícius de Andrade, o projeto tem o objetivo de auxiliar estudantes do Ensino Médio da rede pública na escolha de uma profissão.

Jovens Líderes pela Paz (Distrito Federal). Madrinha: Maju Coutinho
Liderada por Eduardo Vasconcelos Goyanna e as gêmeas Isabela e Isadora Rodrigues, o projeto foi implementado em parceria com a Comissão de Urgência pela Paz nas Escolas do Governo do DF, com o intuito de reduzir a violência escolar, assunto tão debatidos nos dias atuais.