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Primeiro suspeito de participar da morte do músico “Renatinho” é preso no “Mutirão” de Abrantes Camaçari

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O homem apontado como um dos autores da morte do músico Renato Santos Evangelista Sobrinho, de 23 anos, foi localizado na manhã desta quarta-feira (1/12) na localidade do “Mutirão” de Abrantes, em Camaçari, Região Metropolitana de Salvador. “Peão” foi achado durante uma ação da 59ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Abrantes). O corpo da vítima está desaparecido há 10 dias.

Agentes da unidade relataram que faziam uma operação na região quando o suspeito foi achado. Ele foi encaminhado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro da Pituba, em Salvador. Policiais da 26ª Delegacia Territorial, que apuram o caso do músico, foram acionados para, também, interrogarem “Peão”.

Na porta do DHPP, ouvido pelo repórter da TV Aratu, Fábio Gomes, o suspeito negou envolvimento no caso.

De acordo com os levantamentos da Polícia Civil, o criminoso é apontado ainda pelo envolvimento no assassinato do tenente da Polícia Militar, Mateus Grec, ocorrido no bairro de Cosme de Farias, no dia 12 de setembro.

Além dele, outros quatro já foram achados pela polícia. O último, inclusise, morreu após confronto com a PM na noite do domingo (28/11), no bairro da Mata Escura.

DESAPARECIMENTO DE “RENATINHO”
O jovem, que morava em Portão – bairro controlado por uma facção criminosa diferente do grupo que atua em Vila de Abrantes -, estava trabalhando na região do “Mutirão”. Após o show, ele foi chamado por traficantes.

“Chegou lá no ‘Mutirão’, os traficantes pegaram ele, como se ele fosse traficante de Portão. Ele era inocente, trabalhava com todos. Isso não está certo. Eles pegaram o menino e enterraram o corpo”, disse um dos amigos de Renato, durante o protesto no último dia 23.

“Peão”, “Bira” e “Bical” são os três homens identificados pela Polícia Civil como autores da morte do músico Na segunda-feira (29/11), reportagem do Aratu On mostrou que os bandidos filmaram a execução da vítima. Ubiraci dos Santos, o “Bira” e o comparsa dele, “Peão”, aparecem na imagem.

O bandido que filma o assassinato, a mando do líder do Bonde do Maluco na região, ainda não foi identificado pela polícia. Ainda de acordo com policiais da 26ª Delegacia Territorial, o chefe da facção que comanda a região conhecida como “Mutirão” é “Bical”, que atende ordens de Fábio Souza dos Santos, o “Geleia”, preso em 2018 no Paraguai.

A imagem da execução, fria e com pelo menos nove tiros, abalou a família de Renato. “Muito forte, muita dor. Queria que o governador colocasse mais policiais para pegar esses ‘caras’. Não tem como acontecer isso. Em um bairro que só tem 2 mil casas. Tem Polícia Militar, Civil, tem tudo, e não pega esses elementos”, disse um dos tios da vítima.

Fonte: Aratu online