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Preso há 40 anos desde os 20, fundador do PCC morre vítima da Covid-19

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Um dos fundadores da facção criminosa Primeiro Comando da Capiral (PCC), José Márcio Felício, de 60 anos, morreu nesta segunda-feira (10/5), por complicações da Covid-19. Conhecido como “Geleião”, ele estava internado no Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário, na capital paulista.

“Geleião” estava preso há 40 anos, desde 1979, na Penitenciária Orlando Brando Filinto, na cidade de Iaras, região de Itapetininga. Entre os fundadores da facção, ele era o último que ainda estava vivo, segundo o jornal Folha de S.Paulo.

Na prisão, José Márcio foi acusado de cometer outros crimes, como ordenar ataques e assassinatos de agentes das forças de segurança.

Felício era hipertenso, e foi internado na unidade de saúde em 9 de abril, após ter 50% do pulmão comprometido. O quadro de saúde dele foi agravado, e o criminoso chegou a ser intubado, mas faleceu por volta das 6h30 de hoje.

Ainda conforme a Folha, “Geleião” foi expulso do PCC em 2002 e se tornou inimigo da facção, atualmente liderada por Marco Camacho, conhecido como “Marcola”. Desde então, ele era caçado pelos rivais, e sua transferência para o hospital ocorreu sob forte esquema de segurança policial.

Segundo o autor do livro “Laços de Sangue – A História Secreta do PCC”, de Márcio Sérgio Christino, revelações de “Geleião” contribuíram para a condenação de Marcola, que está custodiado na Penitenciária Federal de Brasília.

Depois de ser expulso do PCC, Felício se juntou a outro ex-fundador do grupo, e criou o Terceiro Comando da Capital (TCC). O amigo dele, no entanto, foi morto por companheiros de prisão em 2006.