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Presidente do Sindilojas vê com preocupação o ‘lockdown’ após o setor extinguir 10 mil empregos em 2020

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Por: Vagner Souza/ Bnews

Anunciado nesta quinta-feira (25) pelo governador Rui Costa (PT) e pelo prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), o ‘lockdown’ no estado da Bahia causou ainda mais preocupação no setor lojista que amarga resultados negativos desde que as primeiras medidas restritivas foram anunciadas em março do ano passado, quando surgiram os primeiros casos da Covid-19 no país. A medida não é bem vista pelo presidente do Sindicatos dos Lojistas do Estado da Bahia, Paulo Mota, que afirma que a restrição pode ‘quebrar’ ainda mais os empresários.

“Muita preocupação porque loja fechada não produz, expõem o emprego dos que estão empregados, e não dá chance para quem está desempregado voltar a trabalhar. Põe em risco também o fechamento de lojas. Fazer o lockdown, no meu sentimento, de sexta-feira às 17h a segunda-feira de manhã, pela gravidade que está o problema sanitário, gravíssimo, crescente, vai trazer uma formação consistente do mesmo. Então eu não vejo que seja por aí que vamos conseguir vencer o problema da pandemia”, opinou o presidente.

Segundo ele, o Sindilojas estima que no ano passado em todo o estado 1.500 lojas foram desativadas e 10 mil postos de trabalhos foram extintos. Ele defende que a medida do governo não terá muito efeito no controle da pandemia.

“Então eu não vejo que seja por aí que vamos conseguir vencer o problema da pandemia. Nós entendemos que a situação é gravíssima, mas carece de uma atuação mais profissional dos poderes públicos. Eu considero esse tipo de lockdown como um iô-iô, vai e volta, faz amanhã e segunda-feira volta a funcionar. Isso não dá uma sustentabilidade de frear o ritmo da pandemia e, também, traz um problema seríssimo do estado de condições de funcionamento das atividades produtivas. Entendo que o governo do estado e prefeitura não encontraram caminhos consistentes para enfrentar o problema sanitário.”, completou Mota.

A medida estará em vigor a partir de 17h de sexta (26) até 5h de segunda (1°). Só serviços essenciais deverão ser liberados. A venda de bebida alcoólica também está proibida em qualquer estabelecimento, inclusive mercados.

Com informações do BNews