Prefeito defende desativação de leitos de UTI: Não justifica ter se não há pacientes
Após Salvador registrar constante queda nos números da pandemia do novo coronavírus, a Prefeitura vem realizando a desmobilização, de forma gradual das estruturas de saúde montadas exclusivamente para atendimento aos casos de Covid-19 na cidade.
Em entrevista dada ao programa Que venha o povo, da TV Aratu, o prefeito Bruno Reis, afirmou que a medida é necessária, pois, segundo ele, não faz sentido pagar por equipamentos que não estão sendo utilizados.
“Não justifica manter leitos de UTI se não tem pacientes. Hoje amanhecemos com 46% dos leitos ocupados, vai ficar pagando sem utilização?”, questionou.
Bruno Reis esclareceu ainda que, caso haja uma nova onda ou os números de casos voltem a subir, haverá a reativação dos leitos. Ainda segundo o gestor municipal, com a desativação dos leitos, o contrato de alguns profissionais tiveram que ser suspensos, mas podem retornar, caso necessite.
Desativação
A Secretaria Municipal de Saúde informou ao bahia.ba que, neste momento, já foram desativados os gripários de São Cristóvão e Pirajá, além da Unidade de Suporte Ventilatório de Valéria, hospitais Evangélico e Santa Clara e, em breve, a ação ocorrerá no Hospital de Campanha de Itapuã.
Atualmente, estão em funcionamento oito unidades com leitos Covid sob gestão municipal entre contratadas, unidades próprias e hospitais de campanha, além dos gripários dos Barris, Pau Miúdo, Paripe e Ilha de Bom Jesus dos Passos que, segundo a SMS, dão suporte na área de urgência e emergência na assistência aos pacientes com sintomas gripais na cidade.
De acordo com SMS, no auge da segunda onda da pandemia, a Prefeitura mobilizou 266 leitos de UTI e 331 clínicos exclusivos para a Covid-19. Atualmente, estão em operação 176 leitos de UTI e 190 clínicos.
Com informações do bahia.ba
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