Pioneirismo no futebol em Camaçari, Dilma Mendes, é destaque na imprensa internacional

Nesta quinta-feira (20/7) começa a Copa do Mundo Feminina 2023, sediada na Austrália e na Nova Zelândia. E nesta edição, a imprensa brasileira disponibilizou um espaço maior na programação para cobrir os jogos, bem como contar a trajetória do futebol feminino, desde a primeira participação da Seleção Brasileira no mundial. Entre as pioneiras dessa modalidade está a subsecretária do Esporte, Lazer e Juventude (Sejuv), Dilma Mendes.

Nesta semana, Dilma Mendes conquistou reconhecimento internacional por meio de uma matéria produzida e divulgada pela Agence France-Presse (AFP). Após a publicação em diversos sites de língua estrangeira, como polonês, inglês, espanhol, árabe e francês, a história da camaçariense, pioneira no futebol feminino brasileiro, pôde ser conhecida no mundo inteiro e sua história inspiradora será acessível em diversas nações.

O amor de Dilma pelo futebol serviu como força para superar o período de proibição do futebol feminino no Brasil. Após sofrer uma lesão no joelho, a ex-atacante encontrou uma nova forma de contribuir para o esporte. Reinventando-se como técnica, ela se tornou pioneira na Bahia, sendo uma das primeiras mulheres a treinar equipes masculinas em diversas modalidades esportivas. Sua notável atuação como treinadora de futebol 7 a tornou especial, sendo a única mulher treinadora no último mundial, no qual não só obteve vitórias, mas também foi eleita pela Federação Internacional de Futebol 7 (FIF7), a melhor treinadora de futebol 7 do mundo, em 2022.

Para a técnica, ter a sua história registrada no livro As Pioneiras pedem passagem: conhecer para reconhecer, escrito por Silvana Goellner e Juliana Cabral, é uma oportunidade valiosa para tornar a luta do futebol feminino conhecida e respeitada pelas novas gerações. Ela acredita que ao compartilhar sua trajetória de superação e pioneirismo, poderá inspirar outras mulheres a perseguirem seus sonhos dentro do esporte, contribuindo para a igualdade de gênero e o reconhecimento do futebol feminino.

“As meninas que jogam hoje, têm à disposição um espaço e uma estrutura, ainda que deficientes em comparação com o futebol masculino, graças à luta das pioneiras originais, que enfrentaram a proibição e foram impedidas de viver seus sonhos. Contar essas histórias também é um mecanismo de reparação”, afirmou Dilma.

Mendes ressalta ainda, que ao dar voz e visibilidade às histórias das pioneiras, estão reconhecendo e valorizando suas contribuições para o futebol feminino, além de oferecer um entendimento mais completo sobre a evolução dessa modalidade esportiva ao longo dos anos.

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