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PF prende primo do senador Alcolumbre em operação contra tráfico

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Davi Alcolumbre, presidente da CCJ do Senado Foto: Agência Senado/Pedro França

Um primo do senador Davi Alcolumbre foi preso pela Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (20), no Amapá. A prisão foi fruto de uma operação contra o tráfico internacional de drogas.

A Operação Vikare contou com cerca de 300 agentes da PF que cumpriram 24 mandados de prisão preventiva, além de 49 mandados de busca e apreensão. A corporação investiga casos de associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro no Amapá.

Um dos presos foi o primo de 1º grau de Davi Alcolumbre. Isaac Alcolumbre é filho de Salomão Alcolumbre, que por sua vez é irmão de Júlia Alcolumbre, mãe do senador.

De acordo com a colunista Mônica Bérgamo, da Folha, o superintendente da PF no estado, Anderson de Andrade Bichara, informou na casa de Isaac foi encontrada uma grande quantidade de dinheiro “que ainda está sendo contada”, mas é “muita coisa”.

Dinheiro ainda está sendo contado Foto: Divulgação/PF

Ainda segundo Bichara, Isaac seria dono de um aeródromo certificado que “servia de base para a rota do tráfico” provenientes da Venezuela e da Colômbia. Além do Amapá, A PF também cumpriu mandados contra pessoas físicas e empresas nos estados do Pará, Amazonas, Piauí, Ceará, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.

Em nota, a PF disse que “Com o aprofundamento do trabalho da PF no Amapá, chegou-se a uma grande e articulada organização criminosa com participação de brasileiros e estrangeiros, voltada à prática de diversos crimes, notadamente o tráfico internacional de drogas, por meio de uma rota que passava por países da América do Sul, principalmente Colômbia e Venezuela e tinha o estado do Amapá como uma de suas bases logísticas fundamental”.

A Justiça Federal do Amapá também apreendeu carros, caminhões, motos, aeronaves, embarcações e imóveis por meio de medidas de sequestro de bens. Além disso, bloqueio de ativos financeiros de pessoas físicas e jurídicas chegaram ao montante de R$ 5,8 milhões.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Se condenados, poderão sofrer a pena de reclusão por até 51 anos, além de multa.

*pleno.news