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Onda de assaltos preocupa caminhoneiros e funcionários do Moinho de Aratu

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Por Vinícius Ribeiro | BNews

Uma onda de assaltos vem preocupando carreteiros, trabalhadores informais e funcionários do Grande Moinho Aratu, em São Tomé de Paripe. Segundo relatado ao BNews, entre dez e quinze casos ocorreram apenas neste ano. Os principais alvos são os caminhoneiros, em sua maioria vindos de outros estados, porém, nem uma vendedora de marmitas e um vendedor de frutas foram poupados das investidas criminosas.

Em anonimato, um vendedor informal contou à reportagem que a situação tem se agravado. “Durante nove anos que trabalho lá, dificilmente se falava de assalto. No ano passado teve uns três a cinco. Mas esse ano deslanchou”, afirmou, contabilizando entre 70 e 80 caminhões/carretas que formam a fila de carga e descarga do moinho diariamente.

FATOS ISOLADOS – Procurado pelo BNews, o major Elsimar Leão, comandante da 19ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Paripe), negou a existência de uma série de assaltos, considerando as ocorrências como “fatos isolados”. “Já aconteceu com caminhoneiros e com funcionários, mas isso não é uma constante, são fatos pontuais”, disse. Segundo o policial militar, os casos ocorrem entre 20h e 22h30 – horário de saída e chegada de funcionários.

Leão afirmou, ainda, que rondas são realizadas com frequência na região e até um grupo de WhatsApp foi criado para dinamizar o comunicação entre a segurança da empresa e a 19ª CIPM.

Na semana passada, o caminhoneiro Alexandro Ferreira Souza, 35 anos, foi um dos alvos dos bandidos, após carregar o veículo no moinho, por volta das 4h. A vítima transportava uma carga de biscoitos quando foi interceptado por criminosos no CIA. De acordo com a 22ª Delegacia Territorial (DT/Simões Filho), o corpo do caminhoneiro foi encontrado no dia seguinte.

A carga foi recuperada horas depois na Ilha de São João, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. Conforme a Polícia Civil, um adolescente foi apreendido e um suspeito morreu em confronto com uma guarnição do Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto), da 22ª CIPM.

A reportagem entrou em contato com a M. Dias Branco, responsável pelo Grande Moinho Aratu, mas a empresa ainda não se posicionou sobre os casos de assaltos registrados na região.