Mortos em incêndio no hospital no Rio de Janeiro chegam a 14
Maioria das vítimas morreu por inalação de fumaça
Subiu para 14 o número de mortos após o incêndio que atingiu o hospital privado Badim, no Maracanã, zona norte do Rio de Janeiro, na quinta-feira (12).
Áurea Martins de Oliveira, 87, estava internada no Hospital Samaritano, em Botafogo, na zona sul, e morreu na madrugada desta terça-feira (17). Uma segunda mulher, cuja identidade não foi divulgada até a conclusão desta reportagem, também morreu. Ela tinha 98 anos e estava internada no hospital Israelita Albert Sabin.
A maioria das 14 vítimas morreu por inalação de fumaça, mas há casos em que as mortes foram decorrentes do desligamento de aparelhos com a queda da energia elétrica, segundo a diretora de perícia do IML (Instituto Médico Legal), Gabriela Graça. As idades das vítimas registradas até agora variam de 66 a 98 anos).
A assessoria do hospital Badim informou que 50 pacientes transferidos continuam internados em outros hospitais, assim como nove colaboradores da entidade e familiares. O prédio atingido foi o mais antigo do hospital, inaugurado em 2000.
Havia ali uma recepção, administração, lanchonete, uma unidade intensiva de curta permanência, CTI (Centro de Tratamento Intensivo), unidades de internação (em um dos andares desativada), 14 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), uma Central de Material e Esterilização (CME) e uma cobertura que armazenava equipamentos.
Já foi confirmado que o incêndio começou no gerador de energia que ficava no subsolo do hospital, mas, segundo a Polícia Civil, as investigações para apurar as circunstâncias do fogo e das 13 mortes ocorridas até agora seguem em andamento.
Por Folhapress
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