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Moro admite a apoiadores que pode disputar as eleições presidenciais em 2022

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Por: Divulgação/ Rafael Carvalho/ Governo de Transição

O ex-ministro Sergio Moro está sumido das redes sociais, reduziu o número de palestras e praticamente não tem dado aulas em faculdades. Atualmente, ele está na cidade americana de Maryland, trabalhando para uma empresa de consultoria, a Alvarez & Marsal, que estaria gostando do seu novo contratado. No entanto, o ex-juiz estaria discutindo com um grupo restrito de apoiadores a possibilidade de disputar as eleições presidenciais em 2022.

Segundo a revista Veja, a decisão só deve ser anunciada em outubro. Moro é um dos principais alvos de ataques de bolsonaristas e petistas, lados que estão polarizando a disputa pelo poder no país. O ex-ministro não admite publicamente, mas pode entrar na briga pelos votos ano que vem, o que deve movimentar o cenário político.

Empresários, parlamentares e admiradores da Lava-Jato tentam convencer o ex-juiz há tempos a ingressar na política, mas ele sempre justificava que não tinha perfil e disposição para a corrida eleitoral. Contudo, a quinze meses das eleições, Moro está considerando tal possibilidade.

Ainda de acordo com a Veja, em uma reunião recente com dirigentes do Podemos, partido de centro-direita que tem nove senadores e dez deputados federais no Congresso, Moro foi questionado sobre o assunto e, ao contrário de outras ocasiões, pediu até outubro para avaliar e responder.

“Entre aqueles que não querem nem Lula nem Bolsonaro a primeira opção é Sergio Moro. Ele é o antipetismo, ele é a Lava-Jato, ele é a bandeira de muitos que se desapontaram com o atual governo”, afirma a deputada Renata Abreu (SP), presidente do Podemos.

Parlamentares e dirigentes do “conselho político” do Podemos participaram de pelo menos seis reuniões virtuais e presenciais com o ex-juiz antes de receberem o retorno “promissor” dele. A notícia foi recebida com entusiasmo e, em seguida, o cientista político Luiz Felipe d’Avila, ex-coordenador do plano de governo de Geraldo Alckmin nas eleições de 2018, foi convidado para mostrar propostas que possam servir de base para a plataforma eleitoral do ex-ministro.

O conjunto de medidas inclui reformas estruturais, criação de programas educacionais e de renda básica e a adoção de um ambiente de segurança jurídica para empresários. Também foram encomendadas pesquisas qualitativas para ajudar a moldar o perfil de Moro como candidato e deixá-lo atrativo para as pessoas que estão em busca de uma terceira via.

“A possibilidade de existir uma terceira via está diretamente relacionada à popularidade do presidente Bolsonaro. Se o governo for mal é mais fácil uma terceira via se acomodar”, analisa o fundador do Instituto Ideia Big Data, Mauricio Moura.

Com informações do BNews