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Juiz do caso Eike usa Porsche do empresário, diz advogado

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O juiz que ordenou a apreensão dos bens do empresário Eike Batista está utilizando um Porsche e um piano que eram do empresário, segundo acusa o advogado Sergio Bermudes, que representa Eike no caso.

O magistrado foi flagrado dirigindo o automóvel em fotos publicadas pelo jornal Extra. Depois da divulgação de que dois carros de Eike estavam na garagem particular do prédio do juiz, na Barra da Tijuca, um terceiro carro da família foi fotografado no mesmo local.

Foto Rafael Moraes/ Extra

Ao site da Veja, o juiz Flávio Roberto de Souza diz que tem permissão para guardar os dois veículos apreendidos de Eike – além do Porsche Cayenne, uma Hilux. Além desses, está na garagem uma Range Rover em nome de Thor Batista, segundo reportagem do Ego.

“Isso não é só suficiente para afastar o juiz como é um ilícito. Esse ato é gravíssimo”, afirma o advogado Bermudes. Já o juiz defende que a garagem de seu prédio é “local seguro e da minha absoluta confiança”.

Juiz na direção
Na manha desta terça-feira, 24, os veículos já estavam estacionados no pátio da Justiça, na zona portuário do Rio.

(Foto: Divulgação)

Segundo o juiz, o objetivo era evitar que os carros fossem danificados ao ficar expostos aos efeitos do sol e da chuva. Apesar de ter chegado para dar expediente dirigindo o Porsche branco hoje, por volta das 10h30, o magistrado negou ter utilizado o veículo em proveito próprio. O juiz federal diz que tomou essa decisão porque não havia vaga para todos no pátio da Justiça Federal. Segundo o magistrado, a Hilux que o motorista da Vara Federal dirigia deu problema e teve de ser rebocada. O motorista era quem pegaria o Porsche depois para levar à Justiça Federal. Então ele, se dispôs a levar. Segundo ele, não houve irregularidade porque o Detran foi comunicado.

“O carro estava em depósito na garagem fechada desde o dia em que foi apreendido até hoje. Ele nunca foi usado e só veio hoje para o pátio da Justiça porque entrará no próximo leilão e ficará exposto para os interessados”, afirmou Souza.  O leilão, que aconteceria nesta quarta, foi suspenso – e o Porsche não estava incluído nele.

A Corregedoria Regional da Justiça Federal da 2ª Região (Rio e Espírito Santo) instaurou uma sindicância para apurar se o juiz utilizava os carros apreendidos do empresário Eike Batista.

Fonte: Correio da Bahia