Jovem de 17 anos é morto a tiros após ser retirado de festa ‘paredão’ em Salvador

Um jovem de 17 anos foi morto a tiros, após ser retirado de uma festa do tipo “paredão”, onde aparelhos de som automotores são usados, por quatro homens armados. O crime ocorreu na noite de sábado (24), no bairro de Paripe, na região do subúrbio de Salvador.

Segundo a Polícia Civil, a vítima foi identificada como Gustavo Cardoso da Silva Júnior. O adolescente estava no local, quando quatro homens, não identificados, retiraram ele do evento e fizeram os disparos.

A polícia informou que Gustavo Cardoso foi socorrido e levado para o Hospital do Subúrbio, onde morreu. A motivação do crime é desconhecida.

Uma equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa expediu guia pericial de remoção do corpo e intimou familiares do jovem para prestarem depoimento. O caso será investigado pela 3ª Delegacia de Homicídios.

Proibição de ‘paredões’
Algumas festas de rua do tipo “paredão” foram registradas na Bahia neste final de semana. Os eventos foram realizados mesmo após a proibição do governador Rui Costa.

Na noite de domingo (24), no bairro de Cajazeiras 8, no setor D, funcionários da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), responsável pela Operação Sílere, encerraram uma festa.

A ação contou ainda com apoio de uma equipe da Superintendência de Trânsito do Salvador (Transalvador) e policiais civis e militares. O responsável pela festa foi notificado, mas não houve prisões ou apreensões, já que não foram encontrados aparelhos automotivos.

A proibição das festas paredões aconteceu horas após um ataque que terminou com seis pessoas mortas e outras 12 feridas em uma festa de rua no bairro do Uruguai, em Salvador, no feriado de 12 de outubro. Dois suspeitos de participarem do crime foram presos.

De acordo com o governador da Bahia, a realização de festas em ruas serão permitidas apenas com a autorização das prefeituras e comunicados com a Polícia Militar.

“Não vamos permitir mais nenhuma festa de paredão na Bahia. Para festas serem realizadas fechando ruas, as prefeituras precisarão autorizar e comunicar à Polícia Militar previamente. Caso não haja autorização prévia, a PM deverá apreender os equipamentos sonoros”, disse o governador.

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