Ivete deve ser homenageada por colégio onde menina foi morta em 2015 e internautas criticam

Baiana é convidada do quadro “Visitando o Passado”, no programa ‘Caldeirão do Huck’

(Foto Ivete: divulgação/TV Globo | Foto Beatriz: arquivo pessoal)

A cantora Ivete Sangalo pode ser homenageada no Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, que fica em Petrolina, sertão de Pernambuco. Embora a informação ainda não tenha sido confirmada, internautas apostam que a homenagem será divulgada no programa “Caldeirão do Huck”, no próximo sábado (21). A baiana, que é a convidada do quadro “Visitando o Passado”, irá voltar a lugares que foram importantes na sua infância.

Os locais ainda não foram especificados, contudo, informações que circulam nas redes sociais afirmam que a unidade escolar irá fazer uma homenagem a uma ex-aluna famosa. Os internautas parecem não ter gostado nada da notícia, isto porque, em 2015 a menina Beatriz Mota foi assassinada com cerca de 42 facadas dentro Colégio, durante uma festa. O caso segue sem solução.

Em uma página chamada “Somos Todos Beatriz”, leitores se posicionaram contra a homenagem e, embora acreditem que Ivete seja merecedora, alegam que o colégio está tentando se promover.

(Foto: reprodução/Facebook)

“O colégio, nada mais, nada menos, esta querendo aparecer, limpar a imagem pelo o acontecimento tão bárbaro desse. Deviam se envergonhar dessa palhaçada. A Ivete não tem culpa”, disse uma. “O colégio usando a ex-aluna famosa na tentativa de recuperar sua imagem”, criticou outra. “Apesar de Ivete ser merecedora da homenagem, o colégio devia fazer era ajudar a justiça, a família no caso do assassinato da nossa pequena Beatriz. Quanta falta de sentimentos para com a sociedade ribeirinha. Somos toda BEATRIZ”, afirmou a terceira.

O crime

O corpo de Beatriz Mota, de 7 anos, foi encontrado em 10 de dezembro de 2015, após a menina ter sido esfaqueada com cerca de 42 golpes. No momento do crime acontecia uma formatura no Colégio. A menina estudava na unidade escolar e seu pai era professor de inglês.

Imagens das câmeras de segurança foram usadas para iniciar as investigações. No corpo da criança e na faca usada no crime, a perícia encontrou dois perfis de DNA masculinos. A menina desapareceu após ter ido tomar água em um bebedouro dentro da escola.

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