Imagens de flat e boate contradizem versão de modelo que acusa senador de estupro
Ao acusar o senador Irajá Silvestre Filho (PSD) de estupro, a modelo Hellen Haas alegou ter sido dopada, e só ter retornado a consciência com seu agressor “em cima de si, mantendo conjunção carnal”.
Contudo, segundo o site O Antagonista, nos autos do inquérito, o advogado Daniel Bialski, que representa o filho da também senadora Kátia Abreu (PP), afirma que a versão de Haas “não condiz com a realidade”.
Imagens dos circuitos de segurança da boate Café de la Musique e do hotel La Residence, captadas na noite da último dia 22 e madrugada do dia 23 foram entregues à Justiça de São Paulo pelos estabelecimentos. A publicação também teve acesso ao vídeos.
“Todas as imagens de CFTV requisitadas, de todos os locais em que estiveram naquela data, revelam justamente o contrário, ou seja, de que eles chegaram de mãos dadas, caminhando tranquilamente, e, mais que isso, mostrando que ela manuseia seu celular, conduta incompatível com alguém que estaria alegadamente sem a capacidade e discernimento de seus atos”, afirma o defensor.
Segundo o defensor, o exame de corpo de delito de Abreu também rebate a tese de que houve luta corporal e que a modelo se recusou a entregar o celular, cujo conteúdo pode ajudar a esclarecer detalhes que ainda não foram totalmente esclarecidos sobre o episódio.
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