Homem esconde, mas não aguenta e vai ao hospital tirar garrafa do ânus

Falta de apetite, dor no estômago e constipação. Esses eram os sintomas narrados por um iraniano de 50 anos para a sua esposa, provocando preocupação dela, que se perguntava: “como ele pode ter tais sintomas se ele não está doente?”. O homem também fingia-se surpreso, mas sabia a resposta: havia uma garrafa de 250ml alojada em seu reto.

O iraniano ainda conseguiu resistir às dores por cerca de 72 horas, enquanto esperava que a garrafa saísse naturalmente pela mesma via que entrou. No entanto, no terceiro dia ele sucumbiu e foi até um hospital.

Ao chegar no centro médico, os especialistas realizaram uma tomografia computadorizada que revelou a todos aquilo que só o homem sabia.

O caso era preocupante. O fundo da garrafa já estava entrando no cólon, localizado no intestino grosso, enquanto a boca seguia a cerca de 10 mm da abertura do ânus.

“Devido ao seu constrangimento e do medo de sua esposa, ele não forneceu nenhum histórico da presença de um objeto estranho no reto e chegou tarde ao pronto-socorro”, escreveram os médicos que relataram o caso na revista “Clinical Case Reports”.

Claramente, a esposa não estava envolvida na fantasia do homem de meia-idade.

Não havia sinais de que as entranhas do homem tivessem sido feridas pela garrafa. O paciente foi levado direto para cirurgia, onde recebeu anestesia para aliviar a dor. Em seguida, o frasco foi “cuidadosa e lentamente arrastado do reto até a abertura do ânus pelo cirurgião sem ruptura ou sangramento”.

Depois que o homem passou cinco dias em uma enfermaria de hospital, ainda não havia sinais de danos internos e ele recebeu alta. Ele foi encaminhado para uma clínica psiquiátrica, pois foi observado que ele sofria de depressão.

Especialistas afirmam que, na maioria das vezes, objetos estranhos são inseridos no ânus para gratificação sexual. Normalmente são lisos, arredondados ou em forma oval para facilitar a remoção. Os mais comuns são “garrafas de plástico ou vidro, pepinos, lâmpadas, bem como lâmpadas tubulares, cabos de machados ou martelos, cabos de vassouras, cenouras, instrumentos de madeira ou borracha”.

Fonte: Correio

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