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Homem é preso acusado de torturar e obrigar ex-namorada a comer fezes de animais

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Foto: reprodução / Instagram

Um homem de 19 anos, identificado como Márcio Cruz da Conceição, foi preso na noite da última terça-feira (2/7), na cidade de Ananindeua, no Pará, acusado de torturar e ameaçar a ex-namorada a comer fezes de animais. Segundo informações do site Diario Online, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) pediu a prisão preventiva do suspeito após analisar farto material, que indicou que a vítima foi submetida a cinco horas de agressão.

Ainda de acordo com o DOL, durante a tortura, ela teve o cabelo raspado pelo agressor e foi obrigada a comer os excrementos. O pedido de prisão foi solicitado pelo promotor de Justiça Mauro Mendes, titular da Promotoria de Justiça de Icoaraci, local onde ocorreu o crime.

Investigadores da Delegacia da Mulher cumpriram o mandado judicial de prisão, expedido pela justiça e prendeu o acusado enquanto ele andava em via pública no bairro do Paar. A motivação da agressão, segundo denúncia feita pela vítima, foi a insatisfação com o término do relacionamento.

Ainda de acordo com a publicação, no último dia 23 de junho, Márcio Cruz teria convidado a vítima para almoçar em sua residência. Chegando lá, o homem estava sozinho e mandou ela entrar dizendo: “eu te avisei que o fim era triste”. Em seguida, começou a agredir a ex-namorada com uma barra de ferro. Depois, segurando uma faca para que não fugisse, raspou sua cabeça com uma navalha, cortando a região supraciliar esquerda e ocasionando múltiplos ferimentos na região do couro cabeludo.

Com a faca, Márcio cortou superficialmente o rosto da vítima no formato da letra “M” em sua testa, jogou sabão em seus olhos, urinou em sua boca, fez a referida comer fezes de cachorro, jogou água sanitária em seu rosto e gravou um vídeo após realizar as lesões. O vídeo foi enviado aos familiares da mulher agredida.

O acusado também gravou mensagens de áudio ameaçando a ex-namorada. Em alguns trechos, Márcio diz que “eu só não te matei mesmo, vagabunda, porque tua vida vale menos que merda e minha liberdade, sua rata”.

Informações contidas no inquérito policial registram que a tortura durou cerca de cinco horas, cessando somente após a vítima ter conseguido escapar por uma janela da residência.

Por Aratu ON