Garota de 11 anos sofre de convulsões constantes e fica sem remédio em Simões Filho; Decisão judicial é ignorada

Desesperados, familiares de Evany Vitória, de apenas 11 anos, recorreram a Justiça de Simões Filho para garantir o uso de remédios controlados para a garota, que desde o nascimento sofre com crises de convulsões constantes. Ao todo, são 6 medicamentos, o que causa efeitos colaterais agressivos no organismo. Um deles, o CANABIDIOL, remédio de fabricação proibida no Brasil por ser extraído da folha da maconha. Evany chegou a usar e reagiu bem, mas cada frasco custa R$3 mil e dura apenas dois dias.

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No dia 11 de outubro de 2018, a juíza da 2ª Vara Criminal da Infância e Juventude, Ana Gabriela Duarte Trindade, determinou que o governo baiano e a prefeitura de Simões Filho cumprissem a obrigação de garantir o tratamento, de forma gratuita. Porém, a decisão favorável foi um alívio apenas momentâneo e não foi executada.

“A Secretaria de Saúde do Estado me ligou em dezembro e disse que estava com a ordem do pedido de compra do medicamento, mas não aconteceu. Enviei o e-mail com a receita logo em seguida. Todas as vezes que eu ligo, sempre me informam a mesma coisa. Dizem que é para eu aguardar e ter paciência”, disse nesta quarta-feira (20/03) em conversa com o Informe Baiano, Ednéia Ferreira, mãe da menina.

Em relação a Prefeitura de Simões Filho, ela relatou que chegou a receber três caixas de um dos medicamentos, mas “depois interrompeu”.

“Eu falei com uma funcionária municipal e ela disse que a Prefeitura infelizmente não tinha condições de fornecer os medicamentos, pois era muito caro. Sobre a decisão judicial, eles não se manifestaram. Nós estamos desesperados, pois ela já teve quatro crises nos últimos cinco dias”, contou Ednéia.

O Informe Baiano já entrou em contato com os governos estadual e municipal. Os posicionamentos oficiais vão ser publicados assim que forem enviados.

Por Informe Baiano

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