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“Fora Roger”; “diretoria omissa”: entorno do CT do Bahia em Dias D’Ávila é pichado

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A paciência da torcida do Bahia com a diretoria do clube e com o técnico Roger Machado parece ter chegado ao fim. Vídeos e fotos, que circulam nas redes sociais na manhã desta quinta-feira (6/8) mostram pichações em muros, postes e, até mesmo, na via que dá acesso ao Centro de Treinamento Evaristo de Macedo, em Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador.

As palavras “vergonha”, “time medíocre” e “fora Roger” foram as mais utilizadas nos protestos. Na noite desta última quarta-feira (5/8), na primeira partida da final do Campeonato Baiano, o Tricolor de Aço ficou num empate sem gols com o Atlético de Alagoinhas, que tinha um jogador a menos desde o primeiro tempo. O duelo aconteceu um dia após a perda do título da Copa do Nordeste diante do Ceará, no estádio de Pituaçu.

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Principal alvo da ira dos tricolores, Roger Machado tem o seu desempenho à frente do time colocado em xeque. No entanto, em entrevista nesta quarta-feira (5/8), o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, disse que entende o sentimento da torcida, mas garantiu que as decisões tomadas não podem ser tão ‘simplórias’.

“Vai demitir Roger? A gente tem que entender uma coisa que é bem importante. Todo trabalho tem começo, meio e fim. E é natural que, no momento de dificuldade, o torcedor cobre o fim. É natural, assim como cobrou com a chegada de Guto. No meio de 2018, a crise era para tirar Guto, depois tirar Enderson. A gente precisa entender que soluções não são simplórias. Esse botão de trocar pessoas”, garantiu o dirigente.

DEFESA
Roger Machado usa em “sua defesa”: o estado físico e emocional dos jogadores. Para ele, são os motivos para o Bahia também atravessar um período de atuações ruins. O Tricolor vem de uma sequência de quatro partidas sem vitórias, com dois empates e duas derrotas.

“Hoje foi o jogo de número 10 em 15 dias. Isso nunca ocorreu, penso eu, na história do futebol sul-americano. Todos envolvidos ao máximo emocionalmente nessas decisões. Com exceção acho que do jogo contra o Náutico, que decidia ali a primeira colocação, mas pela sede única não havia uma vantagem, todos os outros tinham um caráter decisivo muito grande”, disse logo após o empate com o Atlético.

“Por vezes o torcedor, talvez pela ausência do público no estádio, possa parecer que não há envolvimento grande dos atletas. Estamos envolvidos e estivemos envolvidos completamente. A que não conseguimos nos deixou extremamente decepcionados. O primeiro jogo após a perda de um título importante, como foi o de ontem, já é bastante difícil. Ainda mais se o jogo for no dia seguinte, piorando ainda se for uma final de um campeonato importante. Tudo pesa um pouco. A única coisa que não pesa e não entra na conta é a diminuição do desejo de ter conquistado o título que perdemos”.