Fila gigante se forma para cadastro de medula para menina com leucemia

1600 pessoas se cadastraram e outras 400 foram dispensadas por falta de kits de coleta de sangue

Uma boa causa sensibilizou mais de 1,6 mil pessoas em Tatuí, interior de São Paulo. Elas formaram uma fila para se cadastrar como doador de medula óssea para ajudar a menina Júlia Abrame de Oliveira, de apenas 6 anos, que foi diagnosticada com leucemia há quatro anos. Depois que os médicos informaram que nem a irmã da garota é compatível para o transplanteque, uma amiga da família, que é enfermeira, organizou o mutirão neste sábado (28) no Centro Médico de Especialidades Médicas (Cemem).

Júlia enfrenta a leucemia desde os 2 anos
(Foto: Acervo pessoal/Reprodução)

No entanto, o número de cadastro superou as expectativas de todos. Além das pessoas que se castraram, cerca de 400 pessoas foram dispensadas, pois havia acabado os kits para coleta de sangue. Júlia começou o tratamento aos 2 anos de idade e agora precisa do transplante de medula óssea para continuar com as sessões de quimioterapia e radioterapia. A chance de encontrar um doador fora da família é de 1 em 100 mil . Por isso, a importância de incentivar o cadastro de doadores de medula.

“Ao longo dos anos, com a quimioterapia e radioterapia, a medula da Júlia passou a não aguentar mais, tanto que ela não tem conseguido mais recuperar o funcionamento da medula no pós-quimioterapia. Quando ela recomeçou a fazer o tratamento ficou internada com a medula totalmente zerada nas funções. Nos informaram, então, sobre a necessidade do transplante e soubemos que a irmã mais nova, que tinha grandes chances de ser a doadora, não era totalmente compatível”, disse a mãe da menina, Adriana Cristina Delalori Abrame de Oliveira, ao G1.

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