Fachin nega prisão temporária de Dilma em caso sobre propinas do grupo J&F

Por: Reprodução/ Redes sociais

A Polícia Federal pediu a prisão temporária da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), mas a solicitação foi negada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin. Ela foi intimada para responder sobre o esquema de propinas do grupo J&F.

Na manhã desta terça-feira (5), um delegado foi à casa da petista, em Porto Alegre, entregar uma notificação, mas ela só teve conhecimento sobre o pedido de prisão de tarde. “O pedido de prisão é um absurdo diante do fato de não ser ela mesma investigada no inquérito em questão. E autoriza suposições várias, entre elas que se trata de uma oportuna cortina de fumaça. E também revela o esforço inconsequente do ministro da Justiça, Sérgio Moro no afã de perseguir adversários políticos. Sobretudo, torna visível e palpável o abuso de autoridade”, disse a assessoria de Dilma.

Estão sendo investigados pela Operação Alaska repasses de mais de R$ 40 milhões para MDBistas. De acordo com o delator Ricardo Saud, o dinheiro compraria o apoio político do partido para a campanha presidencial de Dilma, em 2014.

O STF também barrou os pedidos de prisão do ex-ministro Guido Mantega, do ex-presidente do Senado, Eunício Oliveira e do ex-senador Vaudir Raupp. A Procuradoria-Geral da República alegou que as prisões eram desnecessárias, pois faltam evidências de que os investigados podem “atrapalhar a execução das medidas de busca e apreensão” em liberdade. Fachin teve a mesa posição e ainda decretou sigilo sobre a operação.

Por BNews

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