Estudo aponta mais de 7 mil casamentos infantis registrados na Bahia

(Foto: reprodução/Agência Brasil)

Nesta terça-feira (30), ocorreu no Centro de Cultura da Câmara de Vereadores de Salvador dados sobre o casamento infantil no Brasil e na Bahia. “Tirando o Céu – Estudo Sobre Casamento Infantil no Brasil”, foi apresentado no Centro Cultural da Câmara Municipal, no Centro, e visa entender melhor as causas e as principais consequências dos casamentos infantis.

O Brasil é o quarto país no ranking dos 20 países com maior número absoluto de casamento de meninas, perdendo apenas para a Índia, Bangladesh e Nigéria, de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Também está entre os cinco países com os índices mais altos de casamento infantil na América Latina, segundo a Girls Not Brides, Exploratory Research: Child Marriage in Latin American.

O estudo considerou, em termos quantitativos, a realidade em todo o país e, qualitativamente, de quatro cidades: Salvador, Camaçari e Mata de São João, na Bahia; e Codó, no Maranhão. Nas cidades baianas da amostra pesquisada, os casamentos e as uniões foram motivados por quatro causas principais: gravidez, perda da virgindade, saída de lares conflituosos e desejo/amor.

A Plan teve como base de estudo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Saúde. Em 2016, na Bahia, o instituto registrou 60 mil casamentos, 7.770 tinham entre um dos conjugues crianças e adolescentes.

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