Início Bahia Estudante de Caculé é um dos vencedores no 29º Prêmio Jovem Cientista

Estudante de Caculé é um dos vencedores no 29º Prêmio Jovem Cientista

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Por A tarde

O estudante Sandro Lúcio Rocha, 17 anos, 3º ano do Colégio Estadual Norberto Fernandes, em Caculé, ganhou o segundo lugar na categoria “Estudante do Ensino Médio”, do 29º Prêmio Jovem Cientista, promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Ele concorreu com o projeto “Captação e uso da água da chuva no ambiente escolar através de caixa feita a partir de garrafas pet e cimento ecológico cinza da fibra do coco”, desenvolvido por meio do Programa Ciência na Escola, da Secretaria da Educação do Estado. O trabalho tem como objetivo promover uma unidade escolar sustentável por meio da utilização de materiais recicláveis e orgânicos, contribuindo, assim, para a economia no uso da água potável. A premiação ocorre no dia 4 de dezembro, em Brasília.

Morador da zona rural, o aluno conta que a ideia de criar o reservatório para a captação da água surgiu a partir da observação de um hábito recorrente na região. “Infelizmente com uma coleta de lixo deficitária, as pessoas acabam queimando as garrafas pet que ficam acumuladas, o que causa a poluição do local, e descartam muitas cascas do coco verde que são colhidos pelo chão. Por isso, ao pensar no projeto, propus a utilização da cinza da fibra do coco para fazermos o reservatório e o uso das garrafas pet em substituição aos tijolos tradicionais. Então, ao mesmo tempo que conseguiremos captar água da chuva para utilização na limpeza e banheiros da unidade, o que diminui o consumo da água potável, reutilizaremos esse material, tornando o ambiente mais saudável na região”, explica.

O secretário da Educação do Estado, Walter Pinheiro, destaca a importância do programa para a iniciação científica nas escolas. “A premiação do estudante Sandro mostra que o Ciência na Escola vem cumprindo o seu papel de promover a inserção do aluno do Ensino Médio dentro dos diversos aspectos da iniciação científica, além do diferencial de propor ações que sejam motivadas pela realidade do aluno na sua região, criando soluções sociais que beneficiem a comunidade”.