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Empresários têm aval do governo para comprar vacinas para seus funcionários, diz Bolsonaro

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Crédito da Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou nesta terça-feira (26/1), que o governo federal apoia a iniciativa dos empresários comprarem, por conta própria, vacinas contra a Covid-19 para imunizar seus funcionários. A afirmação foi feita durante participação, por videoconferência, em um seminário sobre investimentos na América Latina, realizado pelo banco Credit Suisse.

“O governo federal é favorável a esse grupo de empresários para levar avante sua proposta para trazer a vacina para cá, a custo zero, para o governo federal, para imunizar 33 milhões de pessoas. No que puder essa proposta ir à frente, nós estaremos estimulando porque, com 33 milhões de doses de graça, ajudaria e muito a economia e para aqueles que queiram se vacinar o façam, para ficar livre do vírus”, disse Bolsonaro.

Segundo o presidente, o governo foi procurado, na semana passada, com a proposta de compra das 33 milhões de doses e doação da metade, 16,5 milhões, ao Sistema Único de Saúde (SUS). O restante seria usado para vacinar os funcionários das empresas que se dispuserem a entrar no acordo. A medida é polêmica pois representaria, automaticamente, a quebra da fila de prioridades e perda do controle geral do Plano Nacional de Imunização, vinculado ao Ministério da Saúde.

O governo já enviou uma carta à AstraZeneca dando o aval para a negociação. No entanto, o laboratório, que desenvolveu a vacina contra a Covid-19 em parceria com a Universidade de Oxford, afirmou, em nota, que não será possível disponibilizar doses do imunizante o para o setor privado.

“No momento, todas as doses da vacina estão disponíveis por meio de acordos firmados com governos e organizações multilaterais ao redor do mundo, incluindo da Covax Facility [aliança internacional para desenvolvimento de vacinas], não sendo possível disponibilizar vacinas para o mercado privado”, disse hoje a empresa em comunicado à imprensa.

O governo federal também negocia a compra de mais 10 milhões de doses do instituto indiano Serum, que está produzindo a vacina da AstraZeneca, mas a previsão de entrega é apenas para o final de fevereiro.

Com informações do Aratu ON