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Empresária tira roupa ao ter entrada barrada em agência de banco

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A mulher ficou seminua em um ato de protesto; para a polícia ela disse que foi mal atendida, humilhada e perdeu a cabeça

Uma empresária de 52 anos teve a entrada barrada em uma agência bancária e, nervosa, tirou a roupa e ficou seminua como forma de protesto. O caso aconteceu na cidade de Aquidauana, em Mato Grosso do Sul. A mulher, Zenilda Duarte, vai responder na Justiça por ato obsceno.

A empresária fez um desabafo e publicou própria foto seminua no Facebook, dizendo que tirou a roupa em um ato de revolta com o tratamento sofrido na agência bancária (Foto: Reprodução)

Em um post nas redes sociais, a mulher desabafou e disse que se sentiu humilhada ao ser barrada no banco, e relatou o caso. “Cheguei ao banco com dois minutos para abrir e na fila já fui tirando tudo que não pode entrar como óculos, moeda, tudo que sei que não pode eu tirei e já coloquei em uma caixinha”, disse a empresária em entrevista ao G1.

“Fui tentar passar pela porta e não consegui. O guarda pediu para eu tentar novamente e não consegui. Me dirigi ao funcionário do banco e disse tudo o que tinha na minha bolsa. Tinha uns objetos da igreja e ele disse que era aquilo que estava atrapalhando. Tirei os objetos, tentei de novo e não consegui”, disse Zenilda para o portal do Mato Grosso do Sul.

Ao ser ouvida pela polícia, a empresária relatou ter pedido a um funcionário que ele realizasse uma vistoria, a fim de comprovar que ela não carregava consigo pertences considerados perigosos ou que proibissem seu acesso à agência.

Ainda assim, Zenilda relatou, ela foi barrada e impedida de entrar com a bolsa mesma após a vistoria. Foi neste momento que ela ficou nervosa com a situação e começou a ficar nua. “Eu fiquei revoltada e arranquei a roupa. Ele [funcionário] ironizou e ignorou o que estava dizendo. Fiquei nervosa, indignada e arranquei a roupa mesmo. Eles não falaram nada, só disseram que chamariam a polícia”, disse.

A mulher ainda disse que o policial que esteve no local foi o único a ajudá-la. “Nenhum funcionário do banco me ajudou, o policial foi o único a pegar a minha roupa e me auxiliar no que eu deveria fazer, me senti um lixo”, comentou Zenilda em entrevista ao portal Campo Grande News.

No Facebook, a empresária desabafou sobre o caso em seu perfil na rede social. “Tirei a roupa sim, em sinal de protesto. Fui humilhada, não aceito tal afronta”, escreveu Zenilda. “Eu me arrependi depois, mostrei meu corpo, mas naquela hora foi uma revolta muito grande, uma má vontade de atender a gente”, comentou.

*Correio da Bahia