Fonte: CFF/Rebeca Gonçalves
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| O veículo é conduzido por dois motoristas (que revezam entre si) de prenome Daniel e Fábio (Imagem Ilustrativa) |
Descaso e insegurança. Essas são as palavras que definem a denúncia que a leitora fez. Segundo ela, passageiros sofrem diariamente com o ônibus de linha Limoeiro/Centro, de número de ordem 1148 que além de desrespeitar os conduzidos, não respeita o horário de saída do terminal e ameaça com arma outro motorista que se prontifique sair.
“Ele só sai a hora que quer. Diz que só vai sair quando o ônibus estiver cheio. Nisso o coletivo que era pra sair, por exemplo, às 6h, dá 6h30 e nada. Na sexta-feira (16) mesmo, ele ultrapassou o horário de saída e quando outro motorista quis sair no lugar dele, ele ameaçou com uma arma. Ficamos desesperados”, relata ‘Maria’.
A leitora informou que o veículo é conduzido por dois motoristas (que revezam entre si) de prenome Daniel e Fábio, no caso relatado a cima, o condutor era Fábio. “Chegamos atrasados sempre que pegamos esse ônibus. Eles param o tempo todo, até para conversar e se nós reclamarmos eles dizem ‘desça e pegue outro. Esse ônibus é meu e não de Ramiro (presidente da Cooastac)’”, conta ‘Maria’.
A leitora declarou ainda que entrou em contato com a cooperativa Cooastac e formalizou a denúncia na Superintendência de Trânsito e Transportes (STT). “Na Cooastac disseram que não podem fazer nada, porque o motorista não é funcionário da empresa. Mas como a ‘empresa’ pode se isentar de alguma responsabilidade quando o nome que vai no ônibus é dela e o motorista também está fardado com o mesmo nome? A STT disse que já recebeu várias denuncias desse mesmo ônibus (1148) e registrou minha reclamação. Pergunto com tantas denúncias por que até hoje nada mudou?”, questiona.
Em tom de revolta ‘Maria’ finalizou dizendo que se sente impotente e ameaçada. “Ele nos ofende, nos pirraça e ninguém faz nada nessa cidade? Em Camaçari nada se resolve. Será que estão esperando a população fazer como fazem em São Paulo e Rio de Janeiro, tocar fogo nos ônibus, para que algo se resolva? Muito triste isso tudo”, finaliza.
*O nome da leitora foi trocado para preservar a autora da denúncia, pois, em virtude da insegurança, a denunciante ficou com medo de sofrer retaliações.