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Em aparição rara, maior espécie de tatu do mundo é flagrada em Brasília

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Por G1

Tatu-canastra visto no Parque Nacional de Brasília (Foto: TV Globo | Reprodução)

Um tatu-canastra – espécie rara desse tipo de mamífero – foi visto transitando dentro da área de proteção do Parque Nacional de Brasília. O registro foi feito no fim do ano passado por câmeras instaladas em árvores por biólogos do Instituto Nex, em parceria com o grupo Brasília é o Bicho.

O registro, só divulgado agora, é considerado raro pelos pesquisadores, já que o animal – apesar de ter hábitos noturnos – foi visto se alimentando durante o dia. A região fica a, aproximadamente, 10 quilômetros do centro de Brasília, mesmo assim, segundo o agente de fiscalização do parque Leonardo Mohr, esta “é uma prova viva de conservação ambiental”.

“O tatu-canastra é uma espécie que tem características ecológicas bem restritas, ele está presente em áreas bem manejadas e bem conservadas.”

Comparativo entre tamanho do tatu canastra e de um homem com 1,75 m de altura (Foto: Arte | TV Globo)

Tatu-canastra

Considerado pelos biólogos como uma “espécie raríssima”, o tatu-canastra pode ser encontrado em algumas regiões de cerrado, de campos e na Mata Atlântica.

O mamífero chega a pesar 50 quilos e é conhecido como o “engenheiro do ecossistema”. O motivo, segundo os pesquisadores, é a descoberta de que suas tocas servem como habitat e abrigo para outros animais. O tamanho da toca do animal (foto abaixo) também chama a atenção.

A espécie conhecida como “canastra” é considerada como a “maior do mundo”. Ao lado de um homem de 1,75 metro, essa espécie fica na altura do joelho (veja infográfico acima) . O tatu encontrado no Parque Nacional de Brasília tem um metro de extensão, isso sem contar com a cauda, que sozinha alcança meio metro.

Buraco cavado na terra por um tatu-canastra (Foto: TV Globo | Reprodução)

Flagrante comemorado

O biólogo Fábio Hudson comemorou o flagrante registrado pelas câmeras instaladas no parque . Segundo ele, ao todo, foram feitos 10 registros do animal em diversas regiões da unidade de conservação. Isso, segundo Hudson, indica a presença de mais de um indivíduo dessa espécie no local.

Além do tatu-canastra, entre 2015 e 2017, felinos, tamanduás, antas e outros animais ameaçados de extinção também foram vistos no Parque Nacional.