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Doze médicos começam a trabalhar em vagas deixadas por cubanos

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Doze médicos que se inscreveram na última semana no programa Mais Médicos já começaram a trabalhar na Bahia, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (26) pelo Ministério da Saúde. Outros devem assumir cargo nos próximos dias.

Segundo o ministério, os profissionais que já estão em atuação foram alocados em 10 cidades do estado. América Dourada, Central, Feira da Mata, Itabuna, Jequié, João Dourado, Santa Maria da Vitória, Santo Estevão, Seabra e Uauá.

Com exceção de Central, que recebeu três médicos, cada um dos outros nove municípios têm, até então, um profissional do programa em atuação.

Conforme o Ministério da Saúde, até as 12h desta segunda-feira (26), 97,2% das vagas em todo o país estavam preenchidas. Só na Bahia, são ofertadas 853 vagas no programa Mais Médicos.

O balanço mais recente aponta que 8.278 profissionais se cadastraram e estavam alocados para atuação imediata. Eles têm até 14 de dezembro para se apresentar no município escolhido e entregar todos os documentos exigidos no edital. Os médicos que já assumiram na Bahia já passaram por esse processo.

O salário para os médicos do programa é de R$ 11.800. Podem se candidatar às vagas os médicos brasileiros com CRM Brasil ou com diploma revalidado no país. As inscrições vão até o dia 7 de dezembro pelo site do programa.

O Ministério da Saúde abriu 8.517 vagas em quase 3 mil municípios e 34 distritos indígenas após Cuba anunciar a saída do programa no último dia 14, alegando declarações ‘ameaçadoras’ do presidente eleito Jair Bolsonaro.

Durante a campanha, Bolsonaro disse que expulsaria médicos cubanos com base na prova que valida diplomas estrangeiros para os profissionais da medicina atuarem no país (Revalida). Depois de eleito, propôs que, para permanecer no Brasil, os médicos cubanos deveriam se submeter a teste de capacidade, receber salário integral e ter a liberdade de trazer suas famílias ao país.

Em novembro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) validou o Mais Médicos e autorizou a dispensa da validação de diploma de estrangeiros ao julgar ações que questionavam pontos do programa federal.

O balanço mais atual do Ministério da Saúde indica que, além dos 8.278 profissionais alocados, outros 21.407 tiveram a inscrição efetivada, mas sem a escolha do local de atuação. Ao todo, foram 30.734 inscritos com registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) no Brasil. *Por G1/Bahia