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Desemprego tem que resolver de outra forma, diz Neto sobre regulamentação do Uber

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Por Chayenne Guerreiro e Guilherme Reis | Bocão News

O prefeito ACM Neto (DEM) defendeu, na manhã desta sexta-feira (31), o projeto do Executivo municipal que pretende regulamentar os aplicativos de transporte particular, como o Uber. A matéria quer reduzir o número para 7,2 mil, igualando à quantidade de taxistas. De acordo com a plataforma, pelo menos 16 mil trabalhadores podem ficar desempregados.

“O desemprego não tem nada a ver com aplicativo, tem a ver com a situação econômica do Brasil. Salvador não é mais a capital brasileira do desemprego. Pelo contrário, no último ano foi a capital do Norte-Nordeste que mais gerou postos de trabalho. Sempre tive uma posição clara em relação aos aplicativos. Que era a necessidade de ter ordem, disciplina e limite. Ora, e o desemprego com o taxista, o que faz?”, questionou, irritando-se ao ser questionado pelo BNews, após ato de assinatura da ordem de serviço para a requalificação do Terreiro de Jesus, no Pelourinho.

“O taxista que é fundamental para a cidade. É preciso equilibrar. Estamos propondo que o número de aplicativos seja igual ao número de taxistas. Até porque se não tiver limite, a prefeitura não tem como fiscalizar”, prosseguiu.

Neto disse ainda que “desemprego tem que resolver de outra forma. Estamos aí com obras públicas para empregar gente, com o BRT, o Centro de Convenções que vai começar”, acrescentou.

Índice

Dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), mostram que a taxa de desemprego total da Região Metropolitana de Salvador aumentou, ao passar de 25,1% para 25,7% da População Economicamente Ativa (PEA), entre junho e julho de 2018. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto elevou-se de 17,7% para 18,1% e a de desemprego oculto, de 7,3% para 7,5%.

O contingente de desempregados foi estimado em 519 mil pessoas, nove mil a mais em relação ao mês anterior. Este resultado decorreu do declínio no nível de ocupação (-1,5%, ou menos 23 mil postos de trabalho) em número superior à redução da PEA (-0,7%, ou saída de 14 mil pessoas da força de trabalho da região). A taxa de participação – indicador que estabelece a proporção de pessoas com 10 anos ou mais presentes no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – diminuiu de 59,4%, em junho, para 58,9%, em julho.