Depois das marmitas, do Serasa, o Corinthians tem a luz cortada

Os vexames e a falta de dinheiro se acumulam na administração Andrés Sanchez | Reprodução Twitter

Por R7 – 2019 deixou um prejuízo de R$ 145 milhões. Sem contar o imbróglio do Itaquerão.
Para 2020, a projeção era R$ 21 milhões negativos.

Na busca dessa meta ruim, a projeção da diretoria exigia os seguintes resultados em campo: pelo menos 7º lugar no Brasileiro, oitavas-de-final da Copa do Brasil e oitavas-de-final da Libertadores.

O Paulista nem era levado em consideração, por causa da chegada do novo técnico Tiago Nunes e da reformulação obrigatória no elenco, com o corte de R$ 60 milhões ao longo de 2020, na folha de pagamento.

Por isso, Ralf e Jadson foram despachados sem dó. Ao lado de Marlone, Giovanni Augusto, Fellipe Bastos e Sornoza.

A previsão de receitas era de R$ 493 milhões.

Mas ela já foi implodida.

O Corinthians está vivendo sérios problemas financeiros.

Deixou de ganhar cerca de R$ 30 milhões com a eliminação precoce, na ‘pré-Libertadores’, no Itaquerão, contra o Guarany do Paraguai.

Daí a revolta cada vez menos silenciosa com Tiago Nunes.

O clube está praticamente eliminado do Paulista, atrás no seu grupo do Bragantino, já classificado e do Guarani, que precisa só de um ponto contra o fraco Botafogo de Ribeirão e São Paulo.

O sonho que o patrocionador master da camisa, BMG, chegasse a R$ 30 milhões por ano, travou. Ficará, com sorte, na metade. O envolvimento dos torcedores com o banco foi mínimo.

Quatro dos 11 patrocinadores da camisa do time suspenderam seus pagamentos.

Não há acordo fechado com a Caixa para o pagamento definitivo do Itaquerão.

A pandemia travou o futebol há 50 dias e espantou grande número de sócios-torcedores.

A Globo parou de pagar as parcelas do Paulistas e do Brasileiro.

O clube deverá reduzir os salários dos jogadores.

Daí o desespero na venda muito baixa de Pedrinho. O sonho era levantar 25 milhões de euros, atuais R$ 125 milhões, com o jovem jogador. Conseguiu apenas 17 milhões de euros, R$ 102, milhões. Porque teve de comprar, sem querer, o colombiano Yony González, por 3 milhões de euros, cerca de R$ 18,1 milhões.

Venda de Pedrinho, puro desespero por dinheiro | Por Benfica

Yony jamais esteve nos planos de Tiago Nunes. Mas foi uma imposição do clube português. Ou o Corinthians o comprasse ou não venderia Pedrinho. A necessidade de dinheiro fez a transação acontecer.

A diretoria comandada por Andrés Sanchez está muito pressionada.

E descuidada.

Tanto que neste final de semana, outro vexame histórico.

Para se juntar ao bloqueio das contas do clube, por não pagar a empresa Refine Comercial, responsável por enviar as marmitas enviadas aos funcionários.

A Caixa Econômica chegou a incluir o nome do Corinthians no Serasa, serviço de proteção ao consumidor, mostrando que o clube é mau pagador.

Não bastasse tanta vergonha, ontem o Parque São Jorge ficou às escuras.

O clube não pagou a conta de luz.

Desde sexta-feira, o clube está às escuras.

O acerto está sendo feito.

E, se der certo, a luz voltará amanhã.

Hoje, domingo, não há energia elétrica.

O clube soltou uma nota tentando explicar a ridícula situação.

“O Sport Club Corinthians Paulista informa que em virtude da mudança na rotina de trabalho em home office devido à pandemia do Covid-19 houve um erro em função do rodízio de funcionários e foi suspenso o fornecimento de energia da sua sede.

“As tratativas com a Enel distribuidora foram encaminhadas na última sexta-feira (24), e o serviço deverá ser restabelecido na próxima segunda-feira (27).

Vergonha administrativa imperdoável.

A administração de Andrés vai de mal a pior…

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