Defesa Civil solicita informações sobre barragens instaladas no município
Atenta a repercussão das notícias sobre a situação de barragens na Bahia após a tragédia em Brumadinho, em Minas Gerais, que vitimou centenas de pessoas, a Prefeitura de Camaçari tem adotado medidas na tentativa de tomar ciência e acompanhar a real situação das represas existentes no município.
Com essa finalidade, a Defesa Civil encaminhou na última segunda-feira (4/2) ofícios à Empresa Baiana de Águas e Saneamento S/A, responsável por operar barragens instaladas em área limítrofe ao município, e à Cetrel S/A, que responde pelas barragens RS1 e RS2, instaladas no Polo Industrial de Camaçari. Esta última, por meio de nota pública esclareceu que tem investido nos últimos anos na segurança e confiabilidade das barragens, que armazenam água para eventuais situações de combate a incêndio no pólo. Ela assegurou ainda que estão previstos novos investimentos em 2019 com o objetivo de conferir ainda mais robustez e segurança ao sistema.
Os ofícios enviados aos órgãos solicitam a emissão de laudos técnicos que atestem a segurança das barragens localizadas na cidade, de modo que seja possível prestar um adequado esclarecimento à população. Foi pedido ainda o agendamento de visitas às barragens para que os técnicos da Defesa Civil possam conhecer as estruturas.
O coordenador da Defesa Civil, Ivanaldo Soares, explica o motivo de uma das solicitações realizadas pelo órgão. “Tendo em vista que o Plano Emergencial Municipal de Camaçari (PEMC) encontra-se em fase de elaboração, solicitamos que sejam informadas as medidas de segurança necessárias a serem adotadas em caso de acidente de qualquer natureza com as barragens, a fim de fazê-las constar no plano”, concluiu.
O secretário do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, Genival Seixas, informou também que, através da pasta, foi enviado ofício ao Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), bem como a Embasa e Cetrel, solicitando os estudos e relatórios técnicos sobre a estabilidade e segurança das barragens, mas até o exato momento não obteve resposta.
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