Conheça a história por trás do meme do “playboy riquinho”

E com vocês…. playboy riquinho: A foto de 2014 de um jovem americano, chegou ao Brasil com uma conotação de menino rico e mimado, mas o jovem dono da foto, passa longe disso

A foto de um garoto engomadinho, de camisa, shortinho, cinto de couro, sapatinho, brincos e relógio reluzente, começou a ser compartilhada nos celulares e nas redes sociais de milhares de brasileiros. O meme chamado de “playboy riquinho”, no entanto, é de uma foto antiga, postada ainda em 2014.
O site Know Your Meme, que cataloga as origens dessas peças humorísticas da internet, informam que a imagem tem origem no Twitter do usuário Lucky Luciano. Ela foi postada em setembro de 2014, com a legenda “Você sabe que eu tinha que fazer isso”. O tuíte foi replicado menos de duas mil vezes, antes da conta se tornar privada no fim de 2016.

E foi justamente em meados de 2016 que ela começou a ser repercutida como um meme. Em alguns casos, a imagem original era republicada com outra legenda, enquanto em outras a pose (ou face) de Luciano era aproveitada em montagens com figuras conhecidas da cultura pop, como Fred Flintstone, do desenho “Os Flintstones”, e Zenyatta, do jogo “Overwatch”.

O endereço em que Luciano foi fotografado, localizado em um bairro na cidade de Tampa, na Flórida, acabou virando uma “atração turística”. Outros usuários do Twitter postaram fotos imitando a pose, ganhando milhares de retuítes e curtidas na rede social lá nos Estados Unidos.

Aqui no Brasil, o meme tomou uma conotação de um rico que não tem noção de onde está. Em um deles, o personagem pede um uísque em um boteco. O atendente do caixa, confuso, responde com um “o que é isso?”.

Outra versão mostra o meninão todo pomposo com um skate no pé, questionando os companheiros skatistas de como eles andam de skate na rua e não na rampa.

O tal do Lucky Luciano, por sua vez, não manteve a postura refinada nos anos seguintes. O fenômeno da internet chegou a ser preso em 2018 acusado de posse de cocaína, maconha e equipamentos para uso das drogas. Ele chegou até a criar uma campanha de financiamento colaborativo para arrecadar fundos que custeassem o processo legal de seu caso, mas ficou longe da meta. Com informações de UOL

Botão Voltar ao topo
error: O conteúdo está protegido!