Caso Rafael: executado, ator foi morto com sete dos 13 tiros
O ator Rafael Miguel, 22 anos, assassinado junto com seus pais no domingo passado (9) em São Paulo, foi atingido por sete dos 13 tiros disparados pelo atirador. Segundo o laudo necroscópico, os tiros atingiram a cabeça, o braço esquerdo, o peito e as costas.
Rafael, famoso por uma propaganda de alimentos e por um papel na novela “Chiquititas”, foi assassinado no domingo (9), junto com seus pais, em São Paulo.
O comerciante Paulo Cupertino Matias, 48 anos, é suspeito de matar a tiros o ator e seus pais, Miriam Selma Miguel, 50, e João Alcisio Miguel, 52, no momento em que eles chegaram em frente à casa da namorada do artista, Isabela Tibcherani, de 18 anos, filha do acusado, acompanhados da jovem. O motivo seria ciúmes.
Segundo o laudo, o pai de Rafael foi atingido por quatro tiros e a mãe por dois. A polícia não descarta a possibilidade de que Cupertino tenha fugido para outro estado brasileiro. Porém, também investiga se parentes estariam ajudando o comerciante a se manter foragido da Justiça.
O advogado Eliton Lima dos Santos revelou, nesta sexta-feira (14), ao Agora, que o acusado tem uma tatuagem em um dos antebraços, a qual pode ajudar em sua identificação. “Confirmei que ele tem uma tatuagem que diz ‘marginal, sempre marginal”, disse.
A Justiça determinou, no mesmo dia, que tanto Matias quanto seu irmão, de identidade não informada, mantenham distância mínima de 100 metros de Isabela e de sua mãe, Vanessa Tibcherani, 39 anos.
Relembre o caso
O ator Rafael Henrique Miguel, 22 anos, que interpretou a personagem “Paçoca” na novela infantil Chiquititas, exibida pelo SBT, e seus pais foram mortos a tiros na tarde do domingo (9), no bairro Pedreira (zona sul da capital), quando iriam visitar a namorada do artista.
Segundo o boletim registrado pela polícia, o ator, acompanhado de seus pais, João Alcisio Miguel, de 52 anos, e Miriam Selma Miguel, 50, foram até a casa de sua namorada para conversar com o pai dela sobre o namoro, por volta das 14h.
As vítimas foram recepcionadas pela mãe e pela namorada de Miguel. Quando a família era recepcionada, o pai da garota, um comerciante de 48 anos, teria chegado com uma arma e, em seguida, atirado contra as três vítimas, que aguardavam no portão da casa do atirador.
As vítimas morreram no local. Após os disparos, o suspeito fugiu, segundo a polícia. A motivação do crime ainda é investigada.
A SSP (Secretaria da Segurança Pública), gestão João Doria (PSDB), disse que o caso é investigado pelo 98º DP (Jardim Miriam). “As equipes estão em diligência para localizar e prender o autor do crime”, diz trecho de nota.
Por Folhapress
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