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Carnaval em 2016 terá palcos em 10 locais e reforço de atrações gratuitas

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Ampliação da festa para dez bairros e no número de trios independentes é promessa da prefeitura para o Carnaval de 2016

Folia pertinho de casa e sem cordas. E sem precisar pagar caro por um táxi, se estressar com o buzu que demora de chegar ou com o valor um tantinho inflacionado de alguns dos blocos… A promessa da prefeitura para o Carnaval de 2016 é aumentar ainda mais o número de bairros que recebem a festa, além de trazer ainda mais atrações gratuitas.

A banda BaianaSystem toca no Carnaval em Periperi; palcos nos seis bairros registraram média de 10 mil pessoas por noite. Em Cajazeiras e na Liberdade, público chegou a 25 mil (Foto: Agecom)

Este ano, seis localidades — Boca do Rio, Cajazeiras, Itapuã, Liberdade, Plataforma e Periperi — tiveram  120 shows durante quatro dias do período momesco. Para o ano que vem, serão pelo menos dez, de acordo com o prefeito ACM Neto.

“Podem até ser mais (bairros), mas teremos pelo menos dez locais com um Carnaval forte no ano que vem”, afirmou Neto, ontem, durante a entrevista coletiva de balanço da festa, no camarote da prefeitura, no Campo Grande.

Os possíveis lugares não foram divulgados pelo prefeito, mas, para Neto, não há dúvida de que a iniciativa foi um sucesso. “O Carnaval dos bairros bombou porque nós levamos boas atrações e fizemos um trabalho prévio de divulgação”. Em Cajazeiras e na Liberdade, o público chegou a 25 mil pessoas. Mas, no geral, a média de público registrada foi de 10 mil pessoas por noite.

Cordas baixas
O número de atrações que vão desfilar sem cordas no próximo ano também deve aumentar. Segundo o prefeito, aproximadamente metade das entidades carnavalescas que desfilaram este ano (223, no total) não usou a separação.

“As pessoas foram para a rua com toda animação porque perceberam que voltaram a ter espaço no local. Por isso, nós vamos buscar novas maneiras de financiamento para garantir o apoio necessário para que uma quantidade cada vez maior de artistas possa desfilar sem corda e aumentar esse percentual, mostrando que esse é o Carnaval mais democrático do planeta”.

O modelo de patrocínio da festa — com as zonas de restrição comercial de bebidas — também deve ser mantido. Ao todo, foram R$ 28,8 milhões arrecadados com quatro patrocinadores (Itaipava, Schin, Itaú e AirEuropa) e, segundo o prefeito, esse valor cobre os custos de infraestrutura direta da festa. Os custos operacionais, no entanto, são bancados pela prefeitura e fazem com que o investimento total feito pelo município alcance R$ 50 milhões.

Na próxima semana, o primeiro patrocínio do Carnaval de 2016 já pode ser fechado. “Vai ser  o maior patrocínio da cidade, mas cada coisa tem seu tempo. Aproveitei esse período de festa para conversar com os patrocinadores e eles ficaram extremamente satisfeitos com o resultado”, completou o prefeito, sem detalhes.

Pré-carnaval
O Furdunço, lançado no ano passado e que foi, novamente, avaliado como um dos sucessos do Carnaval, deve retornar no próximo ano. Contudo, apesar de o prefeito ter dito durante a folia que pretendia fazer mais um dia de pré-Carnaval (no caso, o sábado), tanto Neto quanto o presidente da Saltur, Isaac Edington, evitaram falar em um aumento de fato no número de dias de desfile de manifestações culturais e microtrios. Este ano, foram dois dias de Furdunço: um no domingo de pré-Carnaval, na Barra, e outro na sexta-feira, no Campo Grande.

“Se tudo correr  bem e o Furdunço se repetir, como é o desejo do prefeito,  teremos pré-Carnaval no dia 31 de janeiro, dois dias antes da festa de Iemanjá. Não posso dizer se vamos aumentar, mas, sem sombra de dúvida, vai ter Furdunço no ano que vem. Certamente, isso deve ser ampliado, mas não podemos confirmar nada, depende muito”, comentou Edington.

O retorno da Rua Carlos Gomes ao circuito do Campo  Grande já é um ponto que começará a ser estudado desde agora, de acordo com Edington. Em 2014, a rua deixou de fazer parte do percurso, mas já este ano os blocos que seguem pelo contrafluxo voltaram a desfilar pela via.

Ainda segundo o presidente da Saltur, a vontade do prefeito é que exista essa discussão, mas ela não deve ser tomada unilateralmente. “A gente quer discutir isso com as entidades carnavalescas, porque foi delas que surgiu a demanda (da saída da Carlos Gomes). Não queremos prejudicar ninguém. Blocos de trio têm seu espaço, blocos sem corda, camarotes”,  afirmou.

Outro futuro incerto é o do Afródromo, que estreou na folia em 2013 e não aconteceu este ano. Para Neto, a existência do circuito destinado aos blocos afros depende da “equação econômica” que envolva o circuito. “Esse é um desafio. Sempre quis que acontecesse e quem sabe agora a gente pode planejar para o próximo ano”. Uma das opções para receber o circuito seria o Comércio, onde foi realizado o Réveillon em 2014 e 2015.

Fonte: Correio da Bahia