Brasil pretende ter 140 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 no primeiro semestre de 2021

O governo federal estima que terá 140 milhões de doses de vacina contra o coronavírus disponíveis para aplicar na população no primeiro semestre de 2021, somando o contrato com a farmacêutica britânica AstraZeneca e a participação do país no programa global Covax Facility. A informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde na última quinta-feira (8/10).

De acordo com o Portal Uol, o secretário-executivo da pasta, Élcio Franco, optou por adquirir doses para vacinar 20,2 milhões de pessoas por meio do mecanismo Covax, da Organização Mundial da Saúde (OMS), além de já ter acertado a aquisição de 100 milhões de doses da vacina em desenvolvimento pela AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford.

No total, serão 40,4 milhões de doses obtidas através do Covax, uma vez que serão duas doses por paciente, explicou. A iniciativa acompanha o desenvolvimento de várias possíveis vacinas contra a Covid-19, com o intuito de garantir uma ampla distribuição do imunizante globalmente quando disponível. Além das vacinas negociadas pelo Ministério da Saúde, o Instituto Butantan, do governo de São Paulo, está produzindo outra, em parceira com a empresa chinesa Sinovac Biotech.

O secretário disse que a expectativa do governo é iniciar a vacinação da população no primeiro trimestre do ano que vem, mas reconheceu que pode haver atrasos no cronograma, uma vez que nenhuma delas foi aprovada, até o momento, e todas as candidatas ainda estão sendo testadas.