Uma postagem nas rede sociais do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no domingo (28/2), desagradou governadores de 18 estados. O chefe do Executivo Nacional postou uma lista de repasses financeiros destinados às unidades em 2020, mas Rui Costa (PT) e outros colegas rebateram.
Amazonas: R$ 18,5 bilhões.
Auxílio: R$ 6,84 bilhões.Amapá: R$ 6,7 bilhões.
Auxílio: R$ 1,47 bilhões.Bahia: R$ 67,2 bilhões.
Auxílio: R$ 25,35 bilhões.Ceará: R$ 42,5 bilhões.
Auxílio: R$ 15,17 bilhões.Distrito Federal: R$ 9,8 bilhões
Auxílio: R$ 3,45 bilhões.— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) February 28, 2021
De acordo com a publicação do presidente, a Bahia recebeu, em 2020, R$ 67,2 bilhões, além de R$ 23,35 bilhões de auxílio emergencial. Por meio de nota pública, os governadores falaram que a informação foi “distorcida”. “Os governadores manifestam preocupação em face da utilização, pelo Governo Federal, de instrumentos de comunicação oficial, custeados por dinheiro público, a fim de produzir informação distorcida”.
Segundo os gestores, os números são formados na maioria por repasses obrigatórios, previstos na Constituição, e não por uma decisão política do Palácio do Planalto. “Adotando o padrão de comportamento do presidente, caberia aos estados esclarecer à população que o total dos impostos federais pagos pelos cidadãos e pelas empresas de todos estados, em 2020, somou R$ 1,479 trilhão. Se os valores totais, conforme postado hoje, somam R$ 837,4 bilhões, pergunta-se: onde foram parar os outros R$ 642 bilhões que cidadãos de cada cidade e cada Estado brasileiro pagaram à União?”.
Além de Rui Costa, assinaram a nota Renan Filho, de Alagoas; Waldez Goés, do Amapá; Camilo Santana, do Ceará; Renato Casagrande, do Espírito Santo; Ronaldo Caiado, de Goiás; Flavio Dino, do MAranhão; Mauro Mendes, do Mato Grosso, Helder Barbalho, do Pará; João Azevedo, da Paraíba; Ratinho Junior, do Paraná; Paulo Câmara, de Pernambuco; Wellington Dias, do Piauí; Cláudio Castro, governador em exercício do Rio de Janeiro; Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte; Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul; João Dória, de São Paulo; Belivaldo Chagas, de Sergipe; e Mauro Carlesse, do Tocantins.
Com informações do Aratu ON