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Aumento de gasolina chega a postos em Salvador; litro chega a R$ 3,67

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Quem antes enchia um tanque de 50 litros nesse posto pagava R$ 163,50 e agora terá que desembolsar R$ 183,50

O baiano já sente no bolso, desde ontem, que abastecer o carro ficou mais caro. Isso porque, o reajuste de R$ 0,22 previsto para vigorar após o decreto do governo federal que muda as alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), já chegou às bombas de combustível de Salvador.

Foto: Arquivo CORREIO

O CORREIO percorreu dez postos e encontrou a gasolina de até R$ 3,67 – o que representa um aumento de 12,23% com relação ao valor de R$ 3,27 que era cobrado pelo mesmo posto, na entrada do Alto das Pombas, antes do reajuste. Ou seja, quem antes enchia um tanque de 50 litros nesse posto pagava R$ 163,50 e agora terá que desembolsar R$ 183,50. A diferença é de R$ 20.

Segundo levantamento de preços feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), na semana de 25 a 31 de janeiro, o valor médio do litro da gasolina em 66 postos da capital baiana era de R$ 3,23.  A mais barata saía por R$ 2,78 e a mais cara por R$ 3,50.

A reportagem percorreu por postos na Avenida ACM, Bonocô, Vasco da Gama e Garibaldi e encontrou também gasolina por R$ 3,59 na Bonocô. Os postos na região da Avenida ACM, Vasco da Gama e Garibaldi ainda não haviam aumentado o valor, mantendo o preço de R$ 3,29 por litro, a exemplo do Hiper Posto BR. “Até agora não recebemos nenhuma informação para alterar o valor na bomba”, contou o gerente da unidade, André Thiago.

Um frentista de um dos postos que cobrava R$ 3,59 o litro, que não quis se identificar, disse que o reajuste diminuiu o movimento. “Está fraco. O cliente vê a placa com o preço novo e parte a mil”. Houve também desavisados que abasteceram, não perguntava o preço e nem sabiam que estavam pagando mais caro.

O autônomo Márcio Souza tomou um susto quando se deu conta do reajuste: “O quê? Já aumentou? Um litro por quase R$ 4 é um absurdo. E ainda com esse cartel de preços entre os postos? Já vi que vou ter que voltar a andar de ônibus mesmo”. Para o cinegrafista Roberto Viana, que abastecia o carro na manhã de ontem, o aumento era esperado. “Eles fazem o que querem e a gente tem que aceitar para doer menos”.

O reajuste chegou também no óleo diesel, que aumentou R$ 0,15 por litro, também em função do decreto que mudou o valor da alíquota de impostos federais que incidem sobre o produto. Em entrevista ao CORREIO, o presidente do Sindicombustíveis, José Augusto Costa, disse que até o mês de abril o baiano poderá sentir o impactos de outros reajustes, como o acréscimo de R$ 0,10 no valor cobrado por litro, devido ao aumento do governo do estado da alíquota do Imposto de Circulação de Mercadoria e Serviços, ICMS, de 27% para 30% e de custos com energia e gastos trabalhistas que podem somar mais R$ 0,20. “Com certeza esse aumento também será repassado ao consumidor”, informou.

Fonte: Correio da Bahia