Atenção redobrada com a pele durante o verão
Pinta, mancha ou pequenos ferimentos na derme podem ser indicativos de câncer de pele
País tropical, com alta incidência solar durante todo ano, excesso de exposição ao sol e falta de proteção. Esses são alguns fatores de risco que fazem com que o brasileiro precise ter cuidado redobrado quando o assunto é câncer de pele. Pinta, mancha na pele e pequenos ferimentos são sinais de alerta e é necessário que seja realizada uma consulta com especialista. Este ano, no Brasil, são estimados mais de 165 mil novos casos da doença.
De acordo com a dermatologista do Hapvida, Marcela Vidal, os principais sinais do câncer de pele costumam se apresentar em forma de uma pinta, sinal e/ou mancha. “Geralmente essa mancha tem três ou mais cores e as bordas são irregulares. Também pode ser um sinal que apresentou um crescimento acelerado em pouco tempo, um nódulo, uma ferida que não cicatriza há mais de um mês ou uma lesão que tem um sangramento fácil. Esses são sinais de alerta para que se procure um dermatologista, para que se seja diagnosticado o quanto antes”, orienta.
As pessoas que têm mais predisposição a desenvolver o câncer de pele, segundo a dermatologista, são aquelas mais expostas ao sol. “É claro que existe câncer de pele como o melanoma, onde a exposição solar não é tão importante e o que conta mais é a predisposição genética. Mas, a maioria dos cânceres de pele, que são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares, responsáveis por mais de 90% dos casos, têm uma ligação muito grande com a exposição solar”, explica.
Marcela alerta que a exposição recreativa, com uma pessoa que se queima muito de forma mais esporádica, acarreta um risco aumentado de câncer de pele. Ela destaca que indivíduos que se expõem de forma constante, como os que trabalham diretamente expostos ao sol, como agricultores, pescadores, garis, trabalhadores da construção civil e surfistas, integram o principal grupo de risco.
Tratamento
Para quem descobre o câncer de pele, o tratamento é basicamente cirúrgico. Conforme explica a especialista, é realizada uma cirurgia e como geralmente as lesões são pequenas (pois o crescimento é lento), utiliza-se a anestesia local. Quanto antes a doença for diagnosticada, menor o tamanho da ferida operatória, mais rápido o processo de cicatrização e melhor o resultado estético. Em alguns casos, quando a lesão é muito superficial, existem outras modalidades de tratamento não cirúrgicas, mas são casos bem pontuais.
Você precisa fazer login para comentar.