Após paralisação nesta quinta, rodoviários sinalizam greve

Duas das nove garagens dos ônibus de transporte coletivo de Salvador ficaram paradas no começo da manhã desta quinta-feira (20). A categoria, que sinaliza a realização de uma greve geral, cobra o cumprimento de direitos dos funcionários do antigo Consórcio Salvador Norte (CSN). A paralisação desta quinta envolveu as outras duas empresas que atendem na capital – Plataforma OT Trans.

O prefeito de Salvador, Bruno Reis, afirmou que “não é justo o que [os rodoviários] estão fazendo com a cidade”. De acordo com o gestor, o problema é entre trabalhadores e empresas.”A prefeitura mediou um acordo. A prefeitura se dispôs a ajudar. Agora as questões burocráticas entre sindicado e empresas impediram a venda dos terrenos. Infelizmente o prefeito e a prefeitura não têm o que fazer”.

A mobilização ocorreu até as 8hs e efetou a circulação de 600 ônibus. A paralisação atingiu as regiões do miolo da cidade, como Mussurunga, Pirajá e Cajazeiras.

Ampliação da frota

Além do pagamento de indenizações na antiga CSN, a categoria reivindica melhorias no sistema de transporte público, incluindo a ampliação da frota. Os rodoviários argumentam que Salvador já teve 2,4 mil coletivos rodando e atualmente conta com 1,7 mil.

“Infelizmente chegou a esse ponto de fazer a paralisação. Existe um compromisso da prefeitura de Salvador que quem assumisse as linhas da extinta CNS, assumiria todos os 2.615 trabalhadores que foram do Reda, mas isso não aconteceu”, afirmou Fabio Primo, vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários.

Na última terça-feira (18), um grupo de rodoviários, demitidos após a extinção da CSN realizou um protesto nas imediações da Estação da Lapa. Os manifestantes cobraram o pagamento de indenização e os direitos trabalhistas.

Fontes: Correio24hs e TV Bahia.

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