Após bloqueio, usuários relatam volta do Telegram; app está instável

O Telegram voltou a funcionar na manhã desta quinta-feira (27), mas sofre instabilidade. A plataforma deixou de funcionar no Brasil na tarde quarta-feira (26) após não cooperar com um pedido de Justiça para entrega de dados de grupos neonazistas. Com informações do UOL

No Twitter, algumas pessoas passaram a sinalizar o retorno do envio e recebimento de mensagens no Telegram. Tilt também comprovou o retorno da normalidade no uso da plataforma durante a manhã de quinta, no entanto, o serviço passou a ficar instável: em alguns momentos se conectava ao servidor, e em outros, não.

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https://twitter.com/gardenfourz/status/1651513336842932231?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1651513336842932231%7Ctwgr%5Ebdd17bf90d26a1d103de88199b2e92ad35fb71e4%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.uol.com.br%2Ftilt%2Fnoticias%2Fredacao%2F2023%2F04%2F27%2Fapos-bloqueio-usuarios-relatam-volta-do-telegram.htm

Ainda não está clara a razão por que o Telegram voltou a funcionar. Entramos em contato com a Justiça Federal do Espírito Santo para saber se a plataforma cumpriu o determinado, e ainda não obtivemos resposta. Caso haja retorno, atualizaremos.

O que aconteceu
A plataforma não enviou à Polícia Federal dados completos sobre grupos neonazistas, de acordo com a decisão e o ministro da Justiça, Flávio Dino.

A empresa teria enviado apenas dados parciais de um administrador de um dos grupos alvo de investigação. O pedido oficial, feito pela Justiça do Espírito Santo, solicitou dados completos dos membros das conversas.

“A empresa cumpriu apenas parcialmente a ordem judicial, (…) limitando-se a fornecer as informações do administrador e não de todos os usuários do canal e do grupo (chat), com a justificativa de que isso seria impossível, uma vez que o grupo (chat) já havia sido excluído, o que não foi considerado justificativa razoável para o descumprimento da ordem judicial”, diz o comunicado do órgão.

A Justiça então solicitou que as operadoras “cortassem” o acesso ao aplicativo de mensagens em território nacional.

A decisão que causou o bloqueio do Telegram no Brasil tem relação com a investigação sobre o ataque a escolas em Aracruz (ES) em novembro de 2022. O ato deixou quatro mortos (três professores e uma aluna de 12 anos) e 12 feridos.

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