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Vice-presidente do Bahia prevê dificuldade financeira para 2018 e defende número de contratações

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Por Galáticos Online | Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Já não é novidade para ninguém que o Bahia passa por dificuldades financeiras. Recentemente, a atual diretoria até solicitou aprovação de empréstimo, junto ao Conselho Deliberativo.

Mas, nesta terça-feira (10), em entrevista ao programa de rádio oficial do clube, o vice-presidente Pedro Henriques admitiu que os problemas vão se estender no ano de 2018. “O ano de 2018 vai ser um ano difícil para o Bahia no aspecto financeiro e é bom que as pessoas tenham consciência disso. A gente vem apresentando passo a passo a questão da recuperação do patrimônio do clube e certamente em 2018 o Bahia já vai ser proprietário do Fazendão e da Cidade Tricolor. Mas, uma série de custos vai vir com isso. Teremos que discutir com os sócios o que fazer, se vai valer a pena ou não manter os dois patrimônios. Os custos vão ser elevados. No ano que vem, também, a parcela que pagamos ao Profut vai dobrar de valor, vai ter um peso. A parcelo que pagamos na Justiça do Trabalho, de acordão, também vai aumentar”, disse.

Sobre os gastos elevados com contratações neste ano, algo constantemente questionado pela torcida, o dirigente se defendeu e até comemorou. “Contratamos uma quantidade de jogador elevada para o que a gente pensa. Mas, se parar para analisar a quantidade de jogador contratada nos últimos dez anos, foi o menor número de contratações. Então, já há uma evolução. Claro que a gente tem que diminuir ainda mais para conquistar os objetivos e tem que ser mantida uma base”.

Segundo Henriques, uma das formas de se conseguir recursos será a inevitável negociação de jogadores ao final da temporada. “É natural que aconteçam negociações ao final do ano, até porque, felizmente, tivemos jogadores que se destacaram. Nossa gestão tenta privilegiar sempre o clube. Por isso, investimos mais no patrimônio até do que no futebol, o que seria mais popular. Corríamos o risco de perder, efetivamente, o Fazendão e a Cidade Tricolor”.

O vice-presidente ainda comentou sobre a situação do time na Série A e tentou minimizar o risco de rebaixamento. “Claro que vamos querer melhorar sempre nossa performance, mas o importante é o Bahia se consolidar como um clube estável no campeonato brasileiro, de se firmar como o maior clube da região, como fizemos esse ano, conquistando a Copa do Nordeste, e fazendo campanhas de campeonato brasileiro mais seguras. Essa campanha que estamos fazendo hoje, se fosse em outros anos, estaríamos com mais tranquilidade. Mas, o campeonato nesse ano está sendo bem atípico”.