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Veja dicas de como conseguir trabalho extra como ‘freela’

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A tendência se confirma na demanda cada vez maior da internet como ferramenta para expansão do universo de atuação de profissionais

Aquele dinheirinho extra no final do mês pode estar a um clique de distância. Afinal, tem sido cada vez maior a oferta de plataformas online que podem ajudá-lo a incrementar a renda com oportunidades para atuar como freelancer. Como não está fácil para  ninguém, fizemos um levantamento de vários  sites que cadastram gratuitamente esses profissionais e fazem uma espécie de intermediação da mão de obra (confira na arte ao lado).

A tendência se confirma na demanda cada vez maior da internet como ferramenta para expansão do universo de atuação de profissionais, como assegura Eduardo L’Hotellier, presidente da GetNinjas, uma das plataformas que fazem esse tipo de mediação. “É um serviço que facilita o caminho para quem quer ofertar sua mão de obra”, afirma.

A empresa já captou mais de R$ 47 milhões  em investimentos  e conta com 100 mil profissionais cadastrados em todo o país, em mais de 110 categorias de atuação. “É um negócio que está crescendo bastante. O profissional se cadastra e a partir daí vamos atualizando as ofertas de trabalho”. Fora do expediente, a designer Mariana de Paula costuma pegar até cinco freelas por mês. Na hora de garimpar as oportunidades, mais uma vez, a rede entra como uma ferramenta importante.

“Boa parte dos meus clientes é  por indicação de alguém com quem já trabalhei. Outra maneira é buscando ofertas em grupos dos Facebook ou em sites que oferecem concursos de design”.  Mesmo com as contas em dia, o extra nunca é demais. O trabalho gera um rendimento médio 60% maior do que obtido com o salário que ganha mensalmente. “Eu invisto esse dinheiro fora do salário na compra de equipamentos para trabalhar e também guardo um valor maior na poupança”, assegura Mariana.

Trabalho  duro Se antes as pessoas saíam batendo de porta em porta procurando uma oportunidade de ganho extra,  hoje essa porta é a internet, como assegura o diretor regional da 99Designs, Dan Strougo. “Plataformas como a nossa são mais uma alternativa para que o profissional se sinta seguro em expandir sua atuação como quiser e onde quiser”, ressalta ele. Em sete anos, a plataforma já pagou R$ 420 milhões de reais para os designers cadastrados. “Só em julho foram mais de 10 mil concursos virtuais de disputa por projetos de clientes que demandaram por serviços”.

E qualquer valor é muito bem-vindo, principalmente se o salário não rende  e o dinheiro parece sempre curto, como é o caso da administradora Luciara Pinheiro. “A crise apertou bastante, principalmente com relação aos gastos com meu filho. Lá no trabalho não está podendo gerar nem um minuto de hora extra”.

Ela já fazia revisão de trabalhos acadêmicos, mas achou que ainda era pouco quando apostou em produzir peças em cartonagem projetada e utilizar a internet como vitrine  para divulgar os produtos. “Comecei fazendo um convite para o casamento e daí outras oportunidades foram aparecendo. Quando vi, já estava movimentando encomendas pelas redes sociais e já coloquei um site no ar também para vender mais”, conta.

Estender a jornada também tem outro motivo, como ressalta Luciara. “A crise tem deixado a gente numa situação de total instabilidade. No último mês, só no meu setor,  22 pessoas foram demitidas. Tudo isso favorece você a buscar uma outra solução por fora para somar ao salário”.

Segundo a gerente adjunta da regional Salvador do Sebrae, Mariana Cruz, seja como uma oportunidade ou incremento de renda, o freela também precisa ser pensado como um negócio. “Tem muita gente que está se encontrando nisso e tendo sucesso se conseguir conciliar as duas coisas. Mas é preciso profissionalizar o serviço ou o produto que pretende vender”. Para ela, antes de partir para um freela,  vale avaliar a disponibilidade em atender a demanda e a capacidade operacional de respeitar o prazo do cliente e o volume do trabalho a mais que terá que dar conta. “É um paralelo que dá para faturar uma graninha, mas  também exige um planejamento e uma organização para atender com qualidade e fidelizar aquele cliente”, recomenda.

*Correio da Bahia