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Jovem acusado pela polícia por ordenar “toque de recolher” em Catu nega o crime

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O jovem localizado na noite de sexta-feira (11/8) em Catu, na Região Metropolitana de Salvador, não foi o responsável por disseminar áudios ordenando “toque de recolher” na cidade. Isso é o que garante a família do jovem Z.dos S.J, 16 anos, apreendido por agentes da Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE/Polo).

Um dos irmãos do adolescente prefere que seu nome não seja revelado, mas conta ao Aratu Online o motivo da confusão. “Ele errou porque xingou alguns policiais por meio de áudio enviado a alguns colegas, coisa de moleque. Os policiais, por isso, o levaram para a delegacia”, conta. O suspeito foi liberado em seguida.

Na manhã deste sábado (12/8), o acusado disse com exclusividade também ao Aratu Online que tudo não passou de um mal entendido. “Eu tinha no meu celular também os áudios mandados por outras pessoas que estavam circulando e esqueci de apagar. Os policiais viram isso e me colocaram na viatura”, lembra Z.dos S.J.

Além da acusação apontada como falsa, o irmão dele diz que está com medo. “Foi divulgado pela polícia que ele é integrante de uma facção criminosa. Nós sabemos que existem as rivais dela. Como vai ficar nossa família se eles acharem que meu irmão é bandido?”, destaca.

A polícia, que divulgou horas depois da apreensão o nome do garoto, mantêm sua posição. “A família tem todo o direito de negar. Nessa parte [sobre o envolvimento de Z.dos S.J no crime] não há dúvida alguma”, afirma o comandante da CIPE/Polo, major Orlando Rodrigues Pereira Filho.

Ainda segundo o oficial, outra pessoa suspeita do crime foi presa momentos depois do jovem por policiais da 95ª Companhia Independente (CIPM/Catu) e levada para a delegacia.